Com faturamento baixo, o caminhoneiro autônomo pagava bem menos impostos que a pessoa jurídica. Mas, conforme o faturamento ia subindo, a diferença caía muito a ponto de as despesas com tributos do autônomo ficarem próximas às das empresas.
Devido à mudança na cobrança do imposto de renda (IR) do autônomo a partir deste ano, a Carga Pesada pediu a Heyda que atualizasse os cálculos. O imposto agora é cobrado sobre 10% do faturamento e não mais sobre 40%. Neste novo cenário, se for pensar apenas em recolhimento de impostos, é sempre melhor permanecer como autônomo.
Com faturamento de R$ 25 mil por mês (ver quadro), o motorista paga hoje R$ 482,37 entre INSS e IR. Se tivesse uma firma na modalidade Simples Nacional, pagaria R$ 2.064,90. Em lucro presumido, recolheria R$ 2.792,40 com o mesmo faturamento.
Com ganho de R$ 42 mil por mês, a diferença permanece gigante. IR e INSS do autônomo somam R$ 664. Todos os impostos da empresa na modalidade Simples Nacional ficam em R$ 3.803,20 e, na de do lucro presumido, R$ 4.254,60.