A Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCAM) acredita que os impactos provocados no setor após o reajuste no PIS (Programa de Integração Social) e na Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) incidentes sobre o diesel devem ser dialogados. A opinião é de José da Fonseca Lopes, da ABCAM, que busca um encontro com representantes do governo federal para debater as dificuldades encontradas pelos caminhoneiros.
A ABCAM está disposta a negociar para que o protesto não se prolongue e possa gerar prejuízos ao país. José da Fonseca se coloca à disposição para ser o interlocutor entre o governo e os caminhoneiros.”É importante reforçar que os trabalhadores é quem pagam a conta, mas é preciso tentar uma solução antes de parar a circulação de mercadorias em todo o país. Vamos tentar um acordo antes de bloquear estradas”, afirmou José da Fonseca.
O aumento de R$ 0,15 por litro do diesel e R$ 0,22 por litro da gasolina foi repassado ao consumidor desde 1º de fevereiro. O valor reajustado representa aumento de 5,75% no preço do diesel comum e 5,43% no preço do diesel S-10. Ambos os combustíveis são utilizados para a realização dos serviços de transporte de cargas e passageiros.
O reajuste foi concedido no início do ano como uma das alternativas para aumentar a arrecadação e garantir que a meta de superavit primário seja atingida em 2015.