As manifestações contrárias à lei 12.619 e à resolução 3.658 são de uma “minoria oportunista interessada na manutenção do status quo da informalidade, da sonegação, da carta-frete e da exploração do motorista”. Quem diz isso é o presidente da NTC&Logística, Flávio Benatti, em carta enviada ontem (30) ao diretor da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos.
Benatti critica a greve promovida pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). De acordo com a carta, a paralisação representa posição isolada de um “movimento que não tem representação sindical, sem representatividade nacional, dirigida por um empresário travestido de caminhoneiro”.
“É importante destacar que a maioria dos dirigentes de entidades de representação dos trabalhadores empregados e motoristas autônomos posicionaram-se contrárias ao movimento anunciado para o dia 25 de julho”, diz o presidente da NTC&Logística.
Benatti considera preocupante o “noticiário divulgado pela imprensa”, segundo o qual a ANTT estuda flexibilizar a legislação em vigor sobre o RNTRC (Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga), pagamento eletrônico de frete e a lei do descanso (12.619) por causa da paralisação do MUBC.
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