Levantamento é resultado do primeiro trabalho realizado pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC)
Cerca de 25% dos acidentes nas rodovias federais do Estado de São Paulo envolvem veículos de carga. Desse total, 57% acontecem durante o dia, em horário comercial, e, apesar da maioria dos motoristas sair ileso, há prejuízos para outros veículos, trânsito e estradas. O levantamento é fruto do trabalho realizado pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), órgão criado para realizar pesquisas e estudos voltados para o TRC.
Lançado nesta terça-feira (24), na sede do SETCESP, na Vila Maria, durante o Almoço com a Diretoria Plena da entidade, o IPTC tem o objetivo de prover serviços aos transportadores e fornecer estudos e pesquisas que identifiquem soluções em mobilidade urbana junto à iniciativa pública, conforme explica Fernando Zingler, profissional altamente qualificado, com Mestrado em Engenharia de Transporte pela Universidade de Nova Iorque e ex-executivo do departamento de trânsito de Nova Iorque, e Diretor Executivo do órgão:
“O IPTC não tem fins lucrativos e foi criado para dar um maior embasamento técnico aos estudos do SETCESP e funcionar como um hub de informações do setor do TRC. Nosso trabalho está voltado para atender às principais necessidades do transportador e da sociedade”, afirma.
Outro levantamento realizado pelo IPTC e apresentado durante o evento, sobre a Frota Instalada na base do SETCESP, identificou mais 1,1 milhão de veículos de carga licenciados nos 50 municípios que compõem a base territorial da entidade – o número representa 38% da frota estadual.
Para Tayguara Helou, presidente do SETCESP, o IPTC poderá agregar e impactar positivamente no dia-dia dos transportadores da carga: “O IPTC será um hub de informações para os transportadores, no qual serão produzidas matérias de fácil entendimento sobre as restrições na grande região metropolitana e medidas de caminhões, ou seja, o Instituto vai ser o suporte mais prático para quem opera em São Paulo e quer evitar multas ou operações irregulares”.
A apresentação com os resultados dos primeiros estudos do IPTC está disponível aqui.