Categoria precisa acompanhar as inovações que chegam ao transporte de carga
A digitalização é um caminho sem volta em toda atividade econômica. Não poderia ser diferente no transporte rodoviário de carga. As inovações tecnológicas beneficiam não somente as transportadoras, mas também os caminhoneiros e caminhoneiras.
Dando sequência ao projeto Transportando Inovação, em parceria com a Revista Carga Pesada, a CEO da i9Exp, Suzana Soncin, conversou sobre o tema com Sérgio Arantes Soares, que é motorista autônomo da cidade Ituverava (SP); com Alexandre Sarreta, ex-caminhoneiro e fundador da empresa MFA Transportes; e com Wagner Rodrigues dos Santos, também ex-caminhoneiro e atualmente coordenador de Motoristas na IC Transporte.
“A evolução digital na vida do motorista gerou muitos impactos positivos. Mas ainda há muito a se fazer por esta profissão. Ainda é uma minoria que está se beneficiando deste modelo”, afirma Soares, mais conhecido como Serginho Mulek.
Ele conta que atualmente é praticamente impossível trabalhar sem utilizar os aplicativos de frete. Fretebras, TMov, eFrete, Trizy, são alguns usados pelo paulista.
Na entrevista do vídeo, ele conta quais as regras desses apps e lembra das dificuldades de se trabalhar com carta-frete.
Mais conhecido como Xande, Sarreta fundou a MFA em 2017 na cidade de Buritizal (SP). Tendo uma usina de cana como principal cliente, ele instalou um equipamento em parte de sua frota que gerencia diversas informações e aumenta a produtividade do negócio. “Deu tão certo que estamos ampliando a quantidade de veículos com o equipamento”, afirma o empresário. Veja no vídeo:
Para Wagner dos Santos, as empresas de transporte precisam trabalhar alinhadas com os motoristas na digitalização da atividade. “De cinco anos para cá, o caminhão evoluiu demais, e se não acompanhar vai ter cobrança”, afirma.