Consórcio Scania leva clientes a feira na Alemanha e ao #NXTGEN para conhecerem novidades e trocarem experiências
NELSON BORTOLIN
A indústria brasileira de caminhões e implementos não deve praticamente nada à europeia. É o que pensa o empresário Fábio Régis de Albuquerque, diretor do Sítio Barreiras Fruticultura, com sede em Missão Velha (Ceará). Ele, que é cliente do Consórcio Scania, fez essa constatação ao participar do Salão de Veículos Comerciais (IAA), em setembro, na Alemanha.
“Em termos de tecnologia, não estamos atrás. O que acontece na Europa logo chega até nós. A diferença é só um pequeno tempo para adaptação”, afirma ele. E não só no caso de cavalos-tratores. “Vi carrocerias frigorificadas lá muito parecidas com as que a gente usa aqui”, conta.
O Sítio Barreiras produz bananas, que são transportadas para o Sul em frota própria. Na volta, os caminhões levam laranja e maçã, que são distribuídas no Nordeste. “Também não estamos atrasados em soluções para monitoramento de frota”, diz ele.
Por outro lado, a partir da troca de experiências em Hannover, o empresário constata que a qualidade dos serviços prestados no Velho Mundo é muito melhor do que a observada no Brasil. “Lá, os serviços vão de médios a excelentes. Não há espaço para amadorismo como temos aqui”, critica.
Mas não é o caso do Sítio Barreiras, que produz 800 toneladas de frutas por semana e tem oito centros de distribuição espalhados pelo Nordeste. A empresa conta com uma frota moderna de cavalos-tratores e de carrocerias frigorificadas de última geração.
Desde 1998, os veículos são todos da marca Scania. “Prefiro ter um relacionamento mais profundo com um parceiro só”, justifica. Ele comprava caminhões à vista, “quando havia condições para isso”, ou, na maioria das vezes, pelo Finame. “O Consórcio Scania nos ganhou a partir do momento que nos ofereceram essa proposta do #NXTGEN.”
O empresário se refere ao projeto desenvolvido pelo consórcio que reúne jovens empresários em visitas e viagens internacionais. O objetivo é prepará-los para um dos assuntos mais delicados que – mais cedo ou mais tarde – terão de tratar: a sucessão.
Fabrício, filho de Fábio Albuquerque, começou a trabalhar recentemente na empresa. E já participou do #NXTGEN. “Ele viajou para a Suécia e Holanda. Foi uma experiência muito boa em termos de convivência e aprendizado.”
Pelo fato de a empresa não ter foco em logística, Albuquerque considera importante o convívio com empresários que tenham uma visão mais ampla do setor. “A Scania e o Consórcio têm um alinhamento muito grande conosco em termos de concepção e propósitos”, alega.
CAMINHÃO AUTÔNOMO – Outro empresário que participou do grupo levado à Alemanha pelo Consórcio Scania foi Celso Eduardo Mazzetti, diretor da Metal Ar, empresa com sede em São Paulo e que atua em mineração. “O que chamou nossa atenção foi o caminhão autônomo.” Ele espera que a solução da Scania para o setor esteja disponível no Brasil em 2021. A expectativa é grande. “Segurança é um fator muito importante para nós. E esse caminhão vai dispensar pessoas na operação, zerando o risco de acidentes.” A empresa conta com cerca de 400 motoristas.
Os dois filhos do empresário, um com 28 e outro com 30 anos, participaram do #NXTGEN. “Eles têm seus negócios próprios. Minha ideia é que venham para o Conselho de Administração no futuro”, explica. De acordo com Mazzetti, o evento é importante porque aproxima a “geração que está chegando da que está saindo”.
A Metal Ar tem como clientes empresas importantes, como a Mosaic Fertilizantes e a Intercement, e atua em vários Estados do País. Toda sua frota é adquirida no Consórcio Scania. “Consórcio a gente pode comprar em qualquer banco, mas optamos pelo da Scania devido à nossa parceria. Estamos sempre comprando cotas à medida que vamos sendo contemplados”, ressalta.
MAIOR GRUPO – Os dois empresários participaram de um grupo de 100 pessoas que o Consórcio Scania levou para a Alemanha. “Esse foi o maior grupo que trouxemos para a feira. Foi muito interessante, com novidades e foco em sustentabilidade”, avalia a diretora Suzana Soncin.