Para Dalçoquio, o fenômeno é coisa de caminhoneiro jovem, “vítima de jogadas de marketing” dos postos de molas. Mas há os que acreditam mesmo que a traseira erguida deixe o caminhão mais firme nas curvas. “Um verdadeiro profissional não cai nessa ideia absurda”, declara.
Dalçoquio diz que a alteração prejudica a suspensão dianteira do veículo, “bem como o embuchamento da barra estabilizadora dianteira”. Passar em buracos e “trombar” em cabeceiras de pontes são momentos críticos: “Fica a dúvida sobre o bom funcionamento do veículo na próxima curva”, ressalta.
Ele acrescenta outro perigo fácil de ser constatado: “Numa freada brusca, a traseira erguida facilita o deslocamento da carga para a frente. A vida do motorista está em risco permanente”.