Nakombi Logística, com sede em Carapicuíba, distribui refrigerados e congelados na Grande São Paulo

Nelson Bortolin

A crise causada pela pandemia do novo coronavírus reduziu em cerca de 30% a movimentação de cargas feita pela Nakombi Logística, empresa com sede em Carapicuíba, que atua na distribuição de congelados e refrigerados na Grande São Paulo. O atendimento aos supermercados continuou normalmente durante a quarentena, mas o das lanchonetes foi interrompido. “Perdemos 30% do fluxo de trabalho”, diz o sócio-proprietário Celso Ricardo Santos.

Segundo ele, o fato de atuar “sempre com estrutura enxuta” ajudou na sobrevivência do negócio nesses últimos meses. “Ganhamos como rico e gastamos como pobres”, conta. Apesar disso, não foi possível manter todo o quadro de pessoal. “Tivemos de fazer três demissões”. Outros três funcionários entraram no programa do governo federal que permite redução de carga horária.

Santos alega que manter as portas abertas tem sido um desafio. “Estamos fazendo um esforço, tomando todos os cuidados para que o vírus não entre para dentro da nossa empresa. Implantamos medidas para nenhum colaborador ser afetado pela pandemia”, afirma ele, se referindo a medidas sanitárias e de isolamento social.

Com a flexibilização da quarentena na capital paulista, o empresário vive a expectativa da reabertura dos pontos de vendas que ficaram fechados desde março. Mas sabe que nem todos vão voltar a funcionar. “Não acredito que vão abrir 100%. Muitos dos que fecharam não tiveram caixa para aguentar esse momento”, lamenta. Para ele, o País ainda está “mergulhado em águas turvas” e é difícil fazer prognósticos.

Santos conta que a Nakombi nasceu dentro do Grupo Pão de Açúcar, em 1998. “Durante 18 anos, trabalhamos só com transporte e, nos últimos três anos, passamos à logística integrada”, explica. A empresa, que fica às margens do Rodoanel, trabalha com uma frota terceirizada de cerca de 40 veículos – de Fiorinos a trucks.

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