A Volvo também chega primeiro com o cavalo mecânico 8×2, o único a sair de fábrica com esta configuração de eixos tanto no modelo FH quanto no FM. “É uma demanda do mercado, que sempre procura por veículos e composições que aumentem sua capacidade de carga com menores custos”, declarou Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo no Brasil.
Já o fora de estrada FMX recebeu um novo motor de 540cv, além das potências de 370cv, 380cv, 420cv, 460cv e 500cv e pode sair de fábrica também com as novas configurações de tração integral 4×4 ou 6×6. Outra novidade é a opção do eixo dianteiro com viga reta, que aumenta a altura e o ângulo de ataque, e o eixo traseiro com capacidade para até 250 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado). O fora de estrada ganhou ainda uma caixa de câmbio eletrônica I-Shift configurada para operações off-road já que as marchas precisam ser engatadas mais rapidamente e pelo menos o dobro de vezes que na operação rodoviária. “É um novo FMX, com vários atributos que o tornam ainda mais vocacionado para aplicações em construção, mineração e cana-de-açúcar”, afirma Alexander Boni, gerente de caminhões Volvo da linha F.
O FM também chega com a cabine e o interior totalmente renovados e pode sair da linha de produção também com um motor de 380cv de potência, e o já consagrado motor de 370cv, com configurações 4×2, 6×2 e 8×2 e um novo eixo traseiro que eleva sua capacidade de carga para 65 toneladas de PBTC, garantindo maior robustez.
“Agora o VM, que iniciou recentemente o processo de atualização dos caminhões da marca, vê seus irmãos maiores completarem a nova linha Volvo”, observa Fedalto. “A nova linha Volvo marca mais um salto histórico na história do transporte de cargas brasileiro”, finaliza Nilton Roeder, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina.
No total, o desenvolvimento da nova linha levou seis anos e investimentos de US$ 3 bilhões. Antes de serem apresentados no Salão Internacional IAA de Hannover de 2012, os novos veículos rodaram 18 milhões de quilômetros, passaram por 25 testes destrutivos de impacto e consumiram 10 milhões de horas de engenharia.