Deputado Crispim diz que categoria não quer esmola, mas dignidade

O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS) e a Frente Parlamentar em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista protocolaram nesta quarta-feira (6) no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança pedindo liminar para suspender a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 1, de 2022 na Câmara dos Deputados.

Entre outras coisas, a PEC aumenta o valor dos benefícios sociais e cria um auxílio de R$ 1 mil a ser pago aos caminhoneiros até o fim do ano, ou seja, até as eleições.
Segundo o deputado, “caminhoneiro não quer esmola e sim dignidade”. Ele defende o fim da paridade dos preços internacionais de combustíveis, a PPI.

Dentre todas as propostas da categoria elencadas desde a paralisação de 2018 a mais importante é a suspensão do PPI”, afirma nota da assessoria do parlamentar.

De acordo com ele, durante a campanha eleitoral de 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizia que, se eleito, acabaria com a PPI. “O mais Brasil e menos Brasília do projeto Muda Brasil de Verdade virou Tudo para Brasília e nada para o Brasil”, diz o texto.

Com a ação do STF, o deputado e a frente parlamentar querem travar a tramitação a PEC, batizada de PEC Kamikaze. “(A PEC) é a construção de um Frankenstein para legalizar uma pedalada Tabajara com um único objetivo de atender a ganância eleitoreira de Jair Bolsonaro e manter as benesses a especuladores financistas com a ganância financeira de Paulo Guedes”, diz o deputado.