Concessionária de caminhões Mercedes-Benz de Cambé/Londrina, no Paraná, recebeu clientes, colaboradores e parceiros para um churrasco fogo de chão

Nelson Bortolin

Em clima de otimismo com o mercado de caminhões, que em 2019 pode ultrapassar a marca de 100 mil emplacamentos alcançada pela última vez em 2014, a Ingá – rede de concessionárias Mercedes-Benz – está em festa. As lojas instaladas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul comemoram os 22 anos do grupo.

“Na nossa região, tínhamos expectativa de que fossem vendidos 800 caminhões de todas as marcas até o fim do ano. Já batemos essa meta em outubro”, afirma o gerente comercial da Ingá de Cambé/Londrina (PR), Júlio Locatelli. No último sábado (9), a revista Carga Pesada acompanhou a festa – uma Costela Fogo de Chão – que a concessionária ofereceu para clientes, colaboradores e parceiros da região.

Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a recuperação nas vendas de caminhões no País chega a quase 38% no período de janeiro a outubro deste ano, quando foram emplacadas 84.242 unidades, na comparação com o mesmo período do ano passado (61.064).

Locatelli considera que a economia brasileira, embora não esteja em nível ideal, “tomou um rumo”, o que explica parcialmente o otimismo do mercado.

Outro motivo seria a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado. Na visão do gerente, a manifestação fez com que embarcadores da indústria e do comércio passassem a investir em frota própria, reaquecendo o mercado. “Nós também estamos num momento de renovação dos veículos comprados no boom que durou de 2012 a 2014. São ciclos de cinco ou sei anos em que as empresas renovam suas frotas”, complementa.

O gerente conta que a concessionária tem um perfil de clientes diversificado. “Atendendo o pessoal do comércio, da indústria, o agro, que é o pessoal de grãos, ônibus, vans.” O carro-chefe da loja, segundo ele, é o caminhão Actros 2641. Sobre a chegada da nova versão do veículo, em 2020, ele diz que a expectativa é “gigante”. “Vai ser um marco histórico.”

O gerente acredita que a versão com câmeras no lugar dos retrovisores, o Actros Mirror Cam, também terá boa aceitação no mercado apesar de custar entre R$ 12 mil e R$ 15 mil a mais.

Para Locatelli, o grupo Ingá é “aguerrido” e não se intimida com momentos de dificuldades econômicas. E, por isso, expandiu-se durante a crise. Só na loja de Cambé/Londrina, há R$ 6 milhões em produtos já pagos à disposição dos clientes. Seriam mais de R$ 90 milhões no grupo como um todo.

Veja entrevista no vídeo abaixo.

Márcio Pozzer foi um dos clientes que participaram da comemoração do grupo Ingá no dia 9. Sua empresa, a Pozzer Transportes, tem 27 anos, mas somente no ano passado começou a comprar caminhões Mercedes-Benz. “Vimos uma evolução muito grande nos veículos da Mercedes-Benz nos últimos anos. Eles se desenvolveram bastante. Percebemos a diferença”, justifica.

O empresário ressalta características que considera importantes nos caminhões da marca como “desempenho, disponibilidade, baixo custo operacional, e custo benefício mais vantajoso” em relação a outras marcas. Além disso, o “ótimo relacionamento” com a concessionária seria outro diferencial.

A meta de Pozzer, que comprou nove caminhões Mercedes-Benz desde o ano passado, é manter a frota, hoje de 25 veículos, com somente duas marcas. “E a Mercedes será uma delas, atingindo de 50% a 60% da frota.”