A Itália é o principal mercado europeu em termos de consumo do gás natural veicular, com mais de um bilhão de metros cúbicos consumidos em 2015 e cerca de um milhão de veículos atualmente em circulação. A cadeia de valores do gás natural da Itália, no setor de transportes, é mundialmente reconhecida por sua excelência tecnológica e ambiental. O país também consegue tirar proveito da maior e mais acessível rede de tubulação de gás da Europa, que se estende por cerca de 32.000 km.
De acordo com os termos do memorando, as três empresas, Iveco, FCA e Snam, vão cooperar ativamente para estimular o desenvolvimento ainda maior do uso do metano para veículos na forma de Gás Natural Comprimido (GNC), alternativa disponível mais sustentável que os combustíveis tradicionais, capaz de trazer benefícios ambientais e econômicos importantes para consumidores, empresas e para a administração pública.
A Iveco conseguiu uma vantagem tecnológica em termos dos motores movidos a gás natural ao desenvolver uma linha completa de veículos movidos a GNC e a Gás Natural Liquefeito (GNL), que vai do veículo comercial leve, o Daily, ao coletivo urbano, o Urbanway, e inclui ainda o novo Stralis movido a GNL para transporte de longas distâncias, lançado em junho passado. Essas iniciativas destacam o potencial do metano como combustível para veículos comerciais, veículos de transporte coletivo e veículos para serviços públicos, áreas nas quais a marca também representa um papel fundamental em nível internacional.
Já a FCA está em busca do desenvolvimento de motores com combustíveis alternativos como um dos pilares fundamentais de sua estratégia, além de se encontrar em uma posição de liderança entre as tecnologias de GNC. A empresa desenvolveu recentemente sua linha, composta de 12 modelos, o que a torna uma das mais completas no setor automotivo.
Líder europeia na construção e na gestão da infraestrutura para o mercado de gás natural, a Snam fornecerá sua experiência já consolidada no setor por meio do investimento de aproximadamente 200 milhões de euros nos próximos cinco anos para estimular o desenvolvimento de instalações para o fornecimento de GNC.