Entre as novidades, a cama passa a contar com um console para diversas atividades
Já está nas concessionárias o novo caminhão MAN TGX em sua versão 2019. A principal vantagem, segundo a montadora, está no conforto: os modelos da linha agregam mais atributos para maior comodidade dos motoristas pelas estradas. “Estamos desenvolvendo constantemente nossos veículos para garantir os melhores padrões. O profissional vai sentir a diferença no seu bem-estar no dia a dia”, afirma Claudio Alexandrino, engenheiro de Marketing de Produto da MAN Latin America.
O aspecto de maior impacto está na cama que as cabines TGX abrigam, que passa a contar com um console para diversas atividades, como o controle de operação dos vidros elétricos, relógio com função alarme, tomadas de 12v e 24v, além de entrada USB. A parte de trás da cabine também ganhou três novos porta-objetos e inclui diferentes luzes de leitura.
No painel de instrumentos, mais novidades: o computador de bordo agora tem display colorido e nova aparência no velocímetro e no tacômetro. Mais ao lado, o temporizador do limpador do para-brisa agora vem com controle de intervalo. O rádio também traz facilidades adicionais ao motorista já em sua versão de série: oferece a função bluetooth e viva-voz para telefone, além de MP3 com leitor de cartão SD ou USB.
O interruptor de acionamento de marchas (DNR) mudou de posição para ficar mais ergonômico. Agora localizado no painel, liberou espaço no console central, o que reflete também em uma melhor circulação na cabine que já é referência no mercado por seus atributos.
Além de conforto, segundo Alexandrino, a montadora procura proporcionar aos clientes a melhor relação entre potência e consumo de combustível. “Na Europa, temos opções mais potentes, mas trabalhamos nas condições brasileiras. Neste momento, sabemos que o mercado está muito forte em potência acima de 500 cavalos. Até há pouco tempo, prevaleciam os caminhões com 420, 440 cavalos”, disse ele em entrevista à Carga Pesada.
O TGX mais potente da MAN, segundo o engenheiro, é o de 480 cavalos. “Ele tem um torque alto, numa ampla faixa de rotações, que permite a sustentação da velocidade por mais tempo, menos trocas de marcha e menor consumo de combustível”, conta.
O engenheiro explica que o correto é os transportadores elevarem potência aos poucos. “Há concorrentes que aumentaram muito rapidamente, por exemplo, de 340 para mais de 500 cavalos, e o resultado foi um aumento de combustível”, ressalta. Isso acontece porque, quando pega um veículo mais potente, a tendência do motorista é correr mais. “Estamos trabalhando nesta faixa de 480 cavalos para ter uma boa performance com economia”, reforça.