Todos foram produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo, que a empresa mantém há 55 anos. Os primeiros nem tinham injeção direta. Os seguintes,Todos foram produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo, que a empresa mantém há 55 anos. Os primeiros nem tinham injeção direta. Os seguintes,que equiparam os 1113 e 1313, foram consagrados pelos usuários
A Mercedes-Benz fechou 2009 com um marco histórico: 2,5 milhões de motores produzidos em sua planta de São Bernardo do Campo, São Paulo. Os primeiros a saírem da linha em 1956 com as denominações OM 321, 326 e 324, utilizavam injeção indireta, realizada numa pré-câmara de combustão.
Em 1969, a marca realizou o primeiro grande avanço tecnológico dos motores diesel no País, com o lançamento do OM 352, de aspiração natural e potência de 130 cv, introduzindo o sistema de injeção direta. Até o início da década de 90, foram produzidas 789 mil unidades do OM 352, que equipou modelos consagrados como os 1113 e 1313.
Além de fabricar motores para caminhões e ônibus, a Mercedes-Benz do Brasil também fornece componentes e motores completos para outras unidades do Grupo Daimler, como os veículos comerciais leves Sprinter na Argentina, os caminhões pesados Freightliner nos Estados Unidos e os ônibus Citaro na Alemanha.
“A força da nossa marca está na união da disciplina alemã com a criatividade brasileira”, diz Bart Laton, diretor de produção de motores, câmbios e eixos, explicando que a Mercedes-Benz do Brasil não é apenas uma montadora, mas a maior fabricante de caminhões a manter em uma única planta a fabricação de todos estes componentes. “O que consideramos essencial para a qualidade do motor nós também usinamos aqui”, completou Bart, referindo-se à produção de 150 mil peças por mês.
FUTURO – A Mercedes conta, em sua fábrica de São Bernardo do Campo, com um Centro de Desenvolvimento Tecnológico – CDT. Criado em 1991, ele é pioneiro no Brasil na área de veículos comerciais, o maior da América Latina e da Daimler AG fora da Alemanha.
Nesse centro estão sendo desenvolvidos motores e sistemas de pós-tratamento de gases de escape para caminhões e ônibus, visando atender à legislação de emissões Conama P7, que entrará em vigor em 2012.
Esta norma exigirá a redução de 80% nas emissões de material particulado e de 60% nas emissões de óxido de nitrogênio (NOx), em comparação com a legislação atual, o que vai diminuir também as emissões de fumaça e de gás carbônico.
“Nossos motores que atenderão aos requisitos do P7 também gastarão menos combustível que os atuais”, informa Gilberto Leal, gerente de Desenvolvimento de Motores da empresa.