Lontano e Botuverá já estão utilizando o mais recente lançamento da Mercedes-Benz no transporte de grãos
Um misto de economia, segurança e resistência. Este foi o resumo das impressões do motorista Osvaldo Ferreira, da Lontano Transportes, depois de rodar mais de 32 mil quilômetros com o novo extrapesado da Mercedes-Benz, apresentado na última Fenatran, tracionando um bitrem de nove eixos nas estradas do Centro-Oeste e do Norte do País.
A Revista Carga Pesada foi convidada pela Mercedes-Benz para embarcar na boleia do Actros 2651 S 6×4 com 510 cv de potência, já com as novas tecnologias embarcadas, tracionando um nove eixos para 74 toneladas de carga na BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá.
Osvaldo Ferreira está satisfeito com o caminhão e nos dá a visão do estradeiro: “Na comparação com o modelo anterior, embora seja o mesmo motor, ele ganha de uma a duas marchas dependendo da subida, ou seja, ficou mais forte e mais econômico”, avalia.
Embora baseada na original alemã, a cabine foi totalmente desenvolvida pela engenharia brasileira, com base nas características do mercado nacional, e acabou adotada como opcional pela Alemanha, para oferta em qualquer outro mercado. Mais baixa, tem design mais aerodinâmico e defletores, também contribuindo para a redução no consumo. Com altura interna de 1,84 m, amplia o espaço para motorista e acompanhante.
O modelo chegou ao mercado com itens de segurança de última geração, como o sensor de aproximação ABA, de série, que evita colisão traseira, e também conseguiu manter um dos principais diferenciais da marca que é a robustez. A exclusiva suspensão metálica Global TufTrac é mais leve e suporta mais carga útil. Outra importante inovação de robustez é o Disconnected Liftable Tandem – DLT, suspensor do eixo trativo para caminhões 6×4. E mais um grande diferencial: está equipado com freio a tambor, ideal para as severas condições de operação, sobretudo no transporte de grãos.
“Em relação à resistência, não tem lugar que este caminhão não passe. Já saí de um areião em Feliz Natal usando as ferramentas de tecnologia que ele oferece”, conta Osvaldo, que diz não querer saber de outro caminhão: “Quem depende de produtividade, como nós, não pode parar. E caminhão foi feito para rodar”, conclui.
A nova linha de extrapesados da Mercedes-Benz dispõe ainda do Actros 2045 4×2, primeiro da família com tração simples, o 2548 6×2 e o 2648 6×4.
NA ROÇA – Com uma frota de 180 caminhões, a Botuverá é outra empresa do Centro-Oeste que está apostando no novo Actros no transporte de grãos. Além de transportadora, o grupo possui fazendas de pecuária e de produção de grãos como soja e milho.
Para o gerente de transportes Adriano Bissoni (foto), atualmente o ponto-chave na escolha do caminhão é o consumo de combustível, juntamente com durabilidade e disponibilidade: “Se já fico parado por conta de liberação de nota, agendamento e burocracia, não posso ficar parado por conta de caminhão. Chega de coisa para me segurar”, avalia.
Adriano diz que, em todos estes quesitos, a Mercedes tem surpreendido acima do esperado: “O caminhão vem trazendo excelentes resultados. A marca veio para brigar pela ponta nos extrapesados. A gente já tinha o Actros 2651 e este novo evoluiu bastante”.
Outro destaque do Actros, na opinião de Bissoni, são os recursos digitais e de conectividade do novo modelo, atualmente uma necessidade: “Se você tiver o acompanhamento do caminhão, souber como o motorista está operando, em tempo real, você consegue ter a correção do problema no mesmo dia, não precisa esperar o caminhão chegar de viagem. É um fator que traz economia para a empresa”.
Com base em telemetria, inteligência artificial, algoritmos, tecnologia digital e automatização, o Actros propõe um novo patamar de serviços e conectividade com toda a rede de concessionários. O inédito portfólio de soluções inclui o Mercedes-Benz Uptime, a plataforma de logística Habbl, os serviços e consultoria do Total Mobility e aplicativos que ajudam o motorista no seu dia a dia.
Filho de Adelino Bissoni, um dos fundadores da empresa, Adriano integra a nova geração de gestores da Botuverá: “É um desafio enorme. Precisamos estar muito atentos às inovações que chegam ao mercado, esse é nosso principal papel. Embora tenhamos a segurança de entrar em um negócio consolidado, precisamos manter as empresas prosperando. Os desafios vão se renovando e, se a gente não sair na frente de tudo de novo que está vindo, passa a onda e a gente não navegou nela. Precisamos estar atentos para não ficar para trás. Mas a base é muito boa e temos excelentes mentores”, conclui.