GUTO ROCHA
Revista Carga Pesada
A Mercedes-Benz promoveu um evento, na fábrica de São Bernardo do Campo, em que foi abordado o impacto da portaria 031/16 que fixa novas regras para distribuição urbana de cargas e para os VUCs – veículos urbanos de carga – na capital paulista e também os reflexos para a indústria de caminhões.
De olho na questão das emissões de poluentes, a portaria determina também que os veículos deverão ter no máximo cinco anos para circular no centro da cidade. “Isso irá fomentar os negócios no mercado de caminhões”, afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), Tayguara Helou.
“Entretanto, para debatermos a mobilidade urbana de maneira séria devemos pensar primeiramente nas pessoas, em segundo lugar no transporte coletivo e depois no transporte de cargas”, disse o dirigente da entidade que representa 32.000 empresas em 50 municípios da região metropolitana de São Paulo.
O vice-presidente de Vendas, Marketing & Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini, que também participou do evento, afirmou que as expectativas da marca são boas. “Já existe um movimento de compras por parte dos operadores do transporte de cargas”, afirmou.
Estes operadores, representados pelo Setcesp, têm uma série de revindicações para destravar a difícil tarefa da distribuição urbana de cargas em grandes centros como São Paulo. As principais são a inclusão da carga no planejamento de transporte urbano e metropolitano; operação exclusivamente noturna nos grandes polos geradores de carga; mais vagas exclusivas para carga e descarga nas vias públicas com comércio de rua; combater a ineficiência no recebimento de mercadorias; criação de mini-terminais de concentração de carga e padronização nas restrições de circulação de veículos comerciais de carga.
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Para o executivo, a nova legislação VUC de São Paulo poderá estimular maior movimentação de negócios para a marca nos segmentos de leves e médios. Ele observa que o mercado de VUC corresponde a 11% do mercado total de caminhões leves. Se considerada apenas a grande São Paulo, este percentual sobe para cerca de 40%. A participação da Mercedes-Benz neste segmento é de 31%.
“Nesse contexto, os caminhões Accelo ganham destaque, porque já são reconhecidos pelos clientes por sua versatilidade de aplicação, força e agilidade no trânsito e flexibilidade para circulação nas cidades, além da melhor relação custo-benefício garantida, em especial, pelo seu trem-de-força robusto e baixo consumo de combustível”, diz o executivo.
O êxito do Accelo no transporte urbano de cargas e na distribuição de mercadorias tem contribuído para o alcance de melhores resultados para a marca. “Nós lançamos o Accelo 1316 6×2 em outubro do ano passado. E em 2016, entre os meses de janeiro a maio, nossa participação no segmento de caminhões médios aumentou 7 pontos percentuais, chegando próximo de 30% de market share”, ressaltou Leoncini. “Já no segmento de leves, com o Accelo 815 e 1016, crescemos 4 pontos percentuais no mesmo período, superando 31% de market share”. O amplo portfólio da marca inclui também os veículos comerciais leves Sprinter (PBT de 3.500 a 5.000 kg) e Vito (PBT de 3.050 kg), com soluções para todas as demandas de transporte no segmento de VUC.
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