Os preços variam de R$ 147 mil para o modelo Attack, de entrada, até R$ 255 mil para o Stradale, top da nova linha. “Devemos vender este ano de 4500 a 4800 unidades do Tector, contra as 4300 do ano passado”, projetou Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Iveco.
O caminhão líder deste segmento é o Volkswagen Constellation 24-280 (o antigo 24-250), o único com este nível de potência que, para atender ao Proconve P7, foi equipado com o sistema de recirculação de gases EGR (Exhaust Gas Recirculation), que dispensa o uso da uréia e o pós-tratamento.
Durante o lançamento que está acontecendo na Bahia, a Iveco reuniu nada menos que 1000 vendedores da rede em uma convenção marcada pela expectativa de retomada das vendas no segundo semestre, depois da queda registrada nos primeiros quatro meses do ano. “Pelo menos o telefone voltou a tocar”, animou-se o consultor de vendas Paulo Sérgio de Souza da concessionária Priore de Araçatuba (SP).
A estratégia de aumentar o conforto, ampliar a gama e criar uma versão de baixo preço nasceu de pesquisa realizada pela Iveco junto aos clientes de semipesados. “A nova geração Iveco Tector foi desenhada para encaixar-se ao mercado dos semipesados como uma luva, em benefício dos clientes”, explica Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America.
Um exemplo é o Iveco Tector 6×2, para 23 toneladas de PBT, com nova opção de cabine leito teto alto, suspensão de cabine mais macia, um novo painel de instrumentos e ar-condicionado de série. Em mais de 60% dos casos, o motorista do semipesado 6×2 é o próprio dono do caminhão, que enfrenta muitas horas do transporte rodoviário de médias e longas distâncias, típicas desse tipo de veículo.
Com 65% das vendas do segmento dos semipesados, os modelos 6×2 também precisam de força e baixo consumo de combustível e, assim, o modelo tem novo motor de 280 cv com ampla curva de torque e opção da transmissão ZF Ecomid de nove marchas com engate tipo “H sobreposto”, mais suaves, e que oferece até 5% de economia sobre o modelo anterior.