A duplicação é um problema com 12,8 quilômetros de extensão. Inferniza a vida dos moradores e agrava o caos do escoamento da soja em direção aos terminais da ALL. Não há como chegar ao trem sem passar pelo trecho urbano da BR-364. Um caminhão pode levar uma hora para atravessar o trecho em certos horários.
Cada vez que é preciso interditar parte da pista para fazer o serviço que nunca acaba, o congestionamento é enorme. Como acontece num trecho em que está sendo feita uma passagem sob a via, para ligar dois bairros.
A preocupação da ATC com o problema cresce à medida que se aproxima a data da inauguração do Terminal da ALL em Rondonópolis. É em abril. “Estimamos que 80% dos caminhões que hoje vão para Alto Araguaia farão o transbordo da soja aqui”, conta.
“O projeto previa, por exemplo, seis centímetros de pavimento, mas no meio da execução foi necessário passar para dez centímetros. A drenagem foi subdimensionada e a lateral da pista arrebentou em alguns trechos”, informa. Para piorar, a empreiteira que ganhou a licitação está em fase de recuperação judicial. “Foi um erro a prefeitura ter assumido isso”, diz ele, que não descarta entregar a obra ao DNIT.