Um dos destaques que a Mercedes-Benz apresentará na Fenatran é a nova família Accelo, o modelo que chegou em 2002 com a difícil missão de substituir o consagrado Mercedinho e já emplacou, desde então, 100 mil unidades.

Veículos urbanos, que também operam em curtas distâncias rodoviárias, a nova linha chega entregando maior capacidade de carga e maior economia de combustível. Mas o que chamou mais a atenção foi a nova cabine.

A proposta da engenharia foi reunir detalhes futuristas e clássicos, seguindo a identidade visual do novo Actros L e do caminhão elétrico eActros, apresentados recentemente na Alemanha, e detalhes do passado glorioso de ícones da marca como os clássicos L 1113 e L 608.

Muitos leitores estranharam o resultado e acharam que o caminhão ficou parecido com os modelos chineses. Outros lembraram que, depois do impacto inicial, o mercado se adapta a novidade e, como a compra de um caminhão é mais racional, o que conta mesmo é a capacidade técnica do caminhão. (VEJA

Neste sentido, os modelos 917, 1117 e 1417 6×2 passam a atender as faixas de PBT de 9, 11 e 14 toneladas, resultando num ganho de até 1,2 tonelada de capacidade de carga. O 1117 marca a entrada da Mercedes-Benz no segmento de caminhões médios com 11 toneladas de PBT.

A nova linha vem equipada com o motor Mercedes-Benz OM 924 LA com potência de 163 cv e torque máximo de 610 Nm, o mesmo do Atego de 17 toneladas.

A atualização do mapa de injeção de combustível resultou num ganho de até 3% de economia. As transmissões são as manuais Eaton e as automatizadas Mercedes-Benz. O câmbio automatizado MB G 90 PowerShift da 3ª geração, com 6 velocidades, é um item opcional para os modelos 1117 e 1417. Todos vêm, de série, com preparação para tomada de força, com botão no painel, parametrização padrão e chicotes elétricos.

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