Com acréscimo, churrascaria foi para 140 lugares

Luciano Alves Pereira

Mesmo sem festa, ficou pronta a expansão do Restaurante e Lanchonete da Celinha, uma parada de caminhoneiros e demais passantes no km 588 da BR-040 (sul), no povoado de Ribeirão do Eixo, município de Itabirito (MG). Josué Correa da Silva, a esposa Ilda e a filha Lucélia (Celinha) fizeram um investimento de valor não revelado, na ampliação de 500 m² integrado ao imóvel anterior que lhes permitirão atender a 140 fregueses às mesas, representando crescimento de 75%. 

O anexo não economizou granito no piso nem outros materiais nobres nos novos balcões, toaletes, etc., contando ainda com o pé-direito duplo, o qual comporta mezanino para eventos em separado.

A história da hoje Churrascaria da Celinha começou com o avô Totonho (Antônio Santana Marques), numa vendinha em 1947. Esta foi passada à filha única Ilda, até então dona-de-casa sem prática, mas tinha jeito para o manejo do negócio. Passados oito anos, Ilda resolveu oferecer pratos-feitos, já contando com a ajuda da filha Celinha, uma menina de 11 anos. O ponto forte da biografia das duas é que o incentivo estradeiro partiu dos caminhoneiros Geraldo ‘Garrafa’ e Ailton ‘Cheiroso’, seus primeiros fregueses, como lembra a própria. Eles eram carreteiros do minério e encaminhadores de outros para o almoço.

Logo eles lotaram a área de estacionamento à beira-via, recomendando a construção de nova Casa, onde está atualmente. A inauguração do primeiro módulo ocorreu em 19 de novembro de 2005. Mas a venda do ‘seu’ Totonho continua de portas abertas, um pouco abaixo na rodovia. Foi remodelada e continua freqüentada pelos fregueses mais conservadores.

Celinha e Ilda não se esquecem do incentivo dos estradeiros