Fonte :G1

 

Com mais de 10 mil empresas de transporte no Paraná,  ser motorista de caminhão nunca foi tão valorizado. Atualmente, cinco mil vagas de emprego para motoristas profissionais estão abertas no estado, mas como a procura por essas oportunidades é pequena, as transportadoras estão estudando a possibilidade de trazer motoristas de outros países para suprir a necessidade do mercado.

“Nós estamos pensando em ir atrás de motoristas em países vizinhos, como a Argentina e Paraguai, para suprir a necessidade do setor. Ou fazemos isso ou teremos mais problemas, como prejuízo no escoamento de grãos e falhas na entrega de mercadorias”, prevê o presidente  do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Gilberto Cantu. “É comum ver de 10 a 15 caminhões parados em pátios de empresas grandes porque não há mão de obra, com isso todos os setores da economia são prejudicados”, afirma.

Mesmo com o salário atrativo, que pode variar de R$ 1.500 a R$ 5 mil, o desinteresse, o risco que se corre ao trabalhar com caminhão e a quantidade de dias que o profissional fica longe de casa são apontados, por especialistas do setor, como barreiras para suprir a demanda oferecida. “É uma profissão de risco, as condições das estradas não são as melhores e é preciso conviver com o perigo de roubos e assaltos. A pessoa precisa gostar da profissão e estar consciente que ficará muito tempo longe de casa, isso é um impeditivo”, diz o presidente do Setcepar.

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