O caminhoneiro autônomo, mesmo que não tenha frequentado a escola formal por muito tempo, mas que procura estar informado, tem tudo para se dar bem no mercado, de acordo com ela.
Marlene conta que, aos olhos do contratante, o motorista autônomo está cada vez mais atraente. “Ele sabe que a motivação de quem é dono do próprio caminhão é muito maior”, declara. E isso não seria exclusividade do Brasil. Tendo trabalhado numa grande empresa na Inglaterra, ela diz que também lá as empresas preferem motoristas autônomos pelo mesmo motivo: a motivação para o trabalho.
Para a consultora, todo caminhoneiro tem condições de gerir seu próprio negócio. Basta saber onde está se metendo e ter quem o auxilie. “Antes de comprar um caminhão, precisa ir ao advogado, ver quanto vai pagar de taxa de juros, se os valores estão corretos. Ele tem de ver se terá um bom contrato de agregado. Não pode sair fazendo o negócio sem planejamento”, afirma. Uma boa dica, segundo ela, é procurar assessoria no Sebrae.
Na empresa dela, Marlene seleciona profissionais para serem encaminhados às transportadoras clientes. “Fazemos testes lógicos e psicotécnicos”, conta. Quando escolhido pelo empregador, o caminhoneiro faz o curso de direção defensiva na própria Raj Consult.
Seja autônomo ou empregado, o momento é bom para o caminhoneiro. A falta de mão de obra, agravada pela Lei do Descanso (12.619), faz do bom motorista um profissional disputado no mercado. Confirma reportagem completa “A hora do motorista” clicando aqui.