Deste total, 2993 unidades foram comercializadas no Brasil que, ao contrário, registrou uma queda de 6,5% em 2011. O motivo foi uma atualização na linha de produtos da fábrica de Pederneiras (SP) que acabou afetando a disponibilidade de alguns modelos.
Mesmo assim o setor vem registrando sucessivos recordes no país: o mercado total de 5 mil máquinas de todas as marcas vendidas em 2001 saltou para 25 mil no ano passado, ou seja, multiplicou por cinco em 10 anos.
“Há muito potencial de crescimento nesta área”, destacou o presidente da empresa para a América Latina, Yoshio Kawakami durante encontro com a imprensa hoje (8) em São Paulo. O setor de construção continuou impulsionando os negócios com 55% de participação no mercado doméstico em 2011 sendo que 31% deste volume foram para a construção de rodovias. O segmento de locação ficou com 16,8% seguido pelo setor de mineração com 10%.
Tendo a Europa como destaque, no mundo todo a Volvo comercializou 84 mil equipamentos durante 2011 com um faturamento de US$ 10 bilhões. Este mercado movimenta um total de 900 mil máquinas pesadas por ano sendo que nada menos que 50% ficam na China.
A entrada no mercado brasileiro de alguns destes concorrentes asiáticos, registrada nos últimos anos, não afetou diretamente o volume de vendas e a política de preços da VCE: “São produtos com diferentes posicionamentos no mercado”, argumentou Yoshio. Ele reconheceu, no entanto, que a divisão precisa aproveitar melhor as sinergias proporcionadas pelo fato do grupo atuar também no segmento de caminhões: “Existem muitos clientes comuns a até o momento só a nossa marca dispõe desta facilidade”, concluiu.