O que já era bom ficou ainda melhor. Assim a engenharia da Volvo apresentou a sexta geração das caixas eletrônicas I-Shift, que hoje equipam os caminhões FH e quase todos os outros da linha F, o maior índice entre os fabricantes instalados no Brasil. “Como desenvolvemos e produzimos as transmissões e motores que equipam nossos caminhões, temos uma solução tecnológica muito mais efi ciente”, afi rmou Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.
Recém-lançada na Europa, a nova versão proporciona mais 3% de economia de combustível, como resultado da completa conexão entre a caixa e os outros módulos eletrônicos do caminhão. Tem 12 marchas à frente e quatro à ré. “A inteligência da I-Shift verifica qual é o momento adequado para despender mais potência e garante um comportamento correto para cada situação, com trocas de marcha mais rápidas”, afirma Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo.
A caixa, associada ao sistema I- -See, que memoriza a topografia da estrada, e com os dados da carga transportada, faz as trocas de marcha no melhor momento, baixando o consumo de combustível com maiores velocidades médias. Sem pedal de embreagem, a caixa facilita muito o trabalho do motorista. No modo automático, é só acelerar. No manual, um toque em um botão troca as marchas.
A vida útil dos componentes da caixa é enorme: é comum caminhões e ônibus terem hoje transmissões eletrônicas I- -Shift com mais de 1 milhão de quilômetros e embreagens acima dos 500 mil. A manutenção é barata e a produtividade aumenta. “Num mercado cada vez mais competitivo e com fretes muito contidos, a disponibilidade talvez seja o principal ativo de um caminhão”, diz Bernardo Fedalto, diretor de caminhões Volvo.
POTÊNCIA – A Volvo anunciou também uma exclusividade mundial da marca: a caixa eletrônica I-Shift Super Reduzida, opcional, com 13 ou 14 marchas. Voltada para a linha F (FH, FMX e FM), a transmissão proporciona o maior arranque do mercado e permite um PBT (Peso Bruto Total) de até 300 toneladas. Esta opção é muito apropriada para o transporte feito tanto em rodovias com topografi a acidentada ou de serra, como em estradas com trechos com boa pavimentação. “Em operações como canteiros de obras ou espalhador de calcário, esta caixa tem capacidade de rampa em baixas velocidades de até 0,5 quilômetro por hora”, explica Álvaro Menoncin.
Em trechos rodoviários podem ser usadas relações mais longas, com maior velocidade e menor consumo. Com toda esta eletrônica embarcada no caminhão, o sistema de gestão de frotas da Volvo, Dynafl eet, pode ter mais recursos. O Driver ID, por exemplo, permite a identifi – cação individualizada do motorista. Com o Driver ID, o gestor pode emitir relatórios de performance de cada motorista, premiando os de melhor desempenho. Outro recurso adicional é o Driving Coaching, que dá instruções ao motorista sobre a condução mais efi ciente do caminhão