Duas das empresas citadas por Denize Moraes, a M. Dias Branco e a Arcor, disseram à Revista Carga Pesada que a entrada das mulheres não é permitida por questões de segurança. “Por medidas de segurança, a M. Dias Branco autoriza a entrada apenas de funcionários ou prestadores de serviços aos parques fabris”, diz a assessoria de imprensa.
“A medida preza, sobretudo, pela integridade física dos visitantes, uma vez que a área de expedição apresenta tráfego de caminhões, entre outros cenários de risco. Além disso, mantemos um rígido controle de acesso às nossas dependências em obediência às boas práticas e normativas de segurança de alimentos”, complementa a indústria por meio de nota enviada à Redação.
A Arcor também se pronunciou por meio de nota: “A Arcor do Brasil segue rigorosamente todas as legislações vigentes e obrigatórias em suas operações no Brasil. Para ingressar nas instalações da empresa, os operadores logísticos necessitam cumprir uma série de exigências”, diz a assessoria. “Entre elas, destaca-se, por exemplo, documentos como o ASO, atestado que define se aquele profissional está apto ou inapto para a realização de suas funções dentro das dependências da companhia. O cumprimento dessas legislações garante excelência nos processos e confere maior segurança a todos àqueles que desempenham alguma atividade em suas instalações.”
Já a Nestlé e a Kelloggs não responderam à Revista Carga Pesada.