Assim a Volvo anuncia seu novo caminhão, ideal para topografia leve
Dilene Antonucci
Economia de combustível é sinônimo de redução de emissões, como se pode ver nesta demonstração: o simples uso de defletor num caminhão com baú pode reduzir em 8% o consumo de combustível; se, com a condução adequada, essa economia chegar a 10%, isso pode representar, em um ano (após 120 mil km rodados), oito toneladas a menos de gás carbônico lançadas na atmosfera.
Informações como essa foram apresentadas no lançamento da série especial de caminhões VM Eco Experience, com a qual a Volvo revela, mais uma vez, o seu apego a valores como o respeito ao meio ambiente.
A combinação de motor de 260 cv, caixa de câmbio de nove marchas e eixo traseiro de simples velocidade proporcionam à nova série o trem-de-força mais econômico da categoria, segundo Reinaldo Serafim, gerente de caminhões da linha VM.
Uma das novidades é a relação de diferencial (3.78), ideal para aplicação rodoviária em topografia leve, permitindo que o motor trabalhe em um regime de rotação sempre na faixa econômica.
Na configuração de eixos 6×2 e cabine leito na cor verde metálica, a nova série tem para-sol externo, volante ajustável, espelho auxiliar, espelhos para meio-fio, climatizador, vidros elétricos, controle remoto para as portas, espelhos com controle elétrico e desembaçador, faróis de neblina, banco com suspensão a ar e tanque de combustível de 420 litros, que proporciona uma autonomia de cerca de 1.600 km.
Enquanto os modelos VM existentes custam R$ 185 mil em média, a nova série chega na casa dos R$ 200 mil, com previsão de venda de 200 unidades este ano.
GANHOS – A eficiência dos motores diesel está aumentando cada vez mais e, com isso, a poluição causada por eles também vem diminuindo, segundo os números mostrados no lançamento do VM Eco Experience por Sérgio Gomes, encarregado da área de planejamento estratégico da Volvo.
Ele disse que o consumo dos motores para composições padrão de 40 toneladas caiu cerca de 40% em 30 anos. Até 2020, acredita-se que seja possível diminuir mais 15%.
Com isso, cai também a emissão de poluentes. E pode cair mais, se forem bem-sucedidas as pesquisas com novas tecnologias como as que resultaram nos motores hídridos para ônibus que estão sendo testados na Suécia.
No caso brasileiro, se mais nenhum atraso ocorrer, a chegada dos motores Euro 5, prevista para 2012, com a obrigatória melhoria da qualidade do diesel, deve reduzir em 90% as emissões de óxidos de nitrogênio e em 98% as partículas de enxofre, dois dos gases resultantes da queima de combustível mais nocivos à saúde.