Montadora vai investir mais R$ 250 milhões e estima para 2019 crescimento de 30% no mercado de caminhões
Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (13) em São Paulo, os executivos da empresa demonstraram otimismo em relação à economia brasileira e comemoraram os resultados de 2018, bem acima do previsto. “Crescemos 79% no Brasil, considerando os veículos acima de 16 toneladas, chegando à vice-liderança do segmento”, contou o diretor Comercial de Caminhões, Alcides Cavalcanti. A Volvo também foi a marca que mais cresceu na área de semipesados, com uma elevação de 66% de vendas.
Com uma carteira de R$ 7 bilhões, o Brasil tem a segunda maior participação no Volvo Financial Services, que ajudou no bom desempenho das vendas. Segundo o presidente do banco, Ruy Meirelles, no ano passado, 41% dos negócios foram financiados pelo CDC, contra apenas 15% do ano anterior. “O nível de subsídio do Finame (do BNDES) foi caindo nos últimos anos. Por outro lado, a Selic (taxa básica dos juros no País) fez com que o custo do CDC ficasse mais atrativo”, explicou.
Segundo ele, as taxas do banco estatal e dos bancos privados estão muito próximas uma da outra. “Além disso, o CDC oferece parcelas fixas o que dá previsibilidade para o comprador”, afirmou. Desde o final do ano passado, o BNDES também oferece Finame com parcelas fixas, mas apenas para os pequenos transportadores.
O presidente do Grupo Volvo América Latina, Wilson Lirmann, destacou que não foi apenas no Brasil que a marca teve bom desempenho. “O ano passado foi o melhor ano da história para a Volvo, com crescimento de 17% nas vendas de todo o mundo”, disse ele. O faturamento foi de 391 bilhões de coroas suecas. Nos Estados Unidos, a marca lançou uma nova linha completa de caminhões VN (veja vídeo abaixo). “Foi um ano de muitas inovações tecnológicas”, disse.
FROTA PRÓPRIA
Em entrevista à Carga Pesada, Lirmann confirmou que, depois da greve dos caminhoneiros (em maio do ano passado), os embarcadores têm procurado comprar caminhões. Veja no vídeo.