O grupo já fez 10 audiências públicas nas principais capitais e reúne-se novamente na Fenatran. Os empregadores já fizeram uma proposta concreta: até 10 horas diárias para curtas distâncias e até 12 horas para as longas, sendo que o tempo que exceder a jornada prevista na CLT (8 horas por dia) seria pago como hora extra, compensado em folga após a viagem, ou integraria um banco de horas. Eles também defendem um intervalo entre duas jornadas menor que as 11 horas definidas pela CLT.
Empregados e autônomos ainda não formalizaram uma proposta. Mas as lideranças dos primeiros tendem a brigar pela aplicação pura e simples da CLT no transporte de cargas. Já os autônomos querem flexibilidade. “Ainda temos muito que discutir”, afirma China (José Araújo da Silva), presidente da Unicam e um dos representantes da categoria no grupo de trabalho.
Informações sobre o Estatuto podem ser obtidas no site www.estatutodomotorista.com.br.