Marcas já estão presentes em outros países da América do Sul
É cedo para garantir, mas a nova estrutura mundial da Volvo poderá significar a entrada, no Brasil, das demais marcas de caminhões do grupo: Renault, Mack, UD (ex-Nissan Diesel) e Eicher (produzido na Índia), que já rodam em outros países da América do Sul.
“O mundo está mudando e a Volvo tem que acompanhar. Mas, por enquanto, a estrutura no Brasil não se altera. Vamos observar as oportunidades e o futuro dirá”, comentou Alm durante entrevista na qual anunciou também resultados recordes da empresa em 2011.
LIDERANÇA – A Volvo conquistou em 2011 a liderança no mercado brasileiro de pesados, com a venda de 19.100 caminhões. De 2008 para cá, a Volvo praticamente dobrou suas vendas, elevando sua participação no mercado de 12,8% para 17,1%. Na América Latina, as vendas também bateram recorde, com 25.213 caminhões.
Pelo terceiro ano consecutivo, o FH 440 foi o pesado mais vendido no Brasil: 8.203 unidades. Do VM, foram vendidos 6.027 caminhões – 50% a mais que os 4.274 de 2010.
A Volvo Financial Services Brasil também quebrou recorde: desembolsou R$ 1,8 bilhão e financiou 31% das vendas da marca.
A Volvo Bus vendeu 3.652 ônibus na América Latina no ano passado, 153% a mais que os 1.441 de 2010.
O ano passado também foi o melhor da história da Volvo Construction Equipament, importante fornecedor de equipamentos usados na construção, como escavadeiras e carregadeiras, com fábrica em Pederneiras (SP): vendas de 4.413 máquinas na América Latina (2.993 só no Brasil), faturamento de 716,4 milhões de dólares. Aumentos de 4% na produção e de 13,5% no faturamento.
É um mercado cujo tamanho se multiplicou por cinco em 10 anos no Brasil: de cinco mil máquinas por ano em 2001 para 25 mil em 2011.