Reduzir a velocidade e depois tirar o caminhão da inércia pode custar até R$ 2,50 em cada praça de pedágio
Você já parou para fazer as contas de quantas vezes numa viagem você é obrigado a reduzir a velocidade, parar e depois tirar o caminhão carregado da inércia apenas para pagar as tarifas de pedágio?
Segundo estimativas da Sem Parar Empresas, é possível economizar aproximadamente 400 mililitros de diesel ou cerca de R$ 2,50 ao passar por uma praça automática, onde o caminhão só precisa reduzir a velocidade.
Só para se ter uma ideia, de São Paulo ao Rio de Janeiro, na Via Dutra, são seis praças de pedágio, uma economia de R$ 15 por viagem, somente de ida.
O diretor de Marketing e Produtos da empresa, Max Guimer (foto), ressalta que, além da redução de consumo de combustível, o fato de o veículo deixar de parar nas cancelas otimiza a vida útil do sistema
De acordo com Guimer, para passar nas praças automáticas, os veículos devem estar numa velocidade de 40 km. “Eventualmente, o motorista precisa apenas desacelerar e usar o próprio freio motor para atravessar a praça e voltar a acelerar.”
Ele conta que atualmente a empresa está oferecendo uma promoção de assinaturas de tags a R$ 9,90 por veículo, por mês, com gratuidade nos primeiros seis meses. E a procura tem sido grande devido à necessidade das empresas de reduzirem custos.
A Sem Parar tem mais de um milhão de tags instaladas, sendo 49% delas em caminhões.
Em agosto, a empresa fechou uma parceria com a Iveco. Todos os caminhões da montadora saem de fábrica já com a etiqueta. Durante a Fenatran, que será realizada de 7 a 11 de novembro, em São Paulo, será anunciada a parceria com uma outra montadora de caminhões.
Estima-se que atualmente 65% das passagens em cabines de pedágio sejam automáticas.
ABASTECIMENTO
A Sem Parar oferece outras soluções visando a redução de custos dos clientes. “Tenho um departamento específico para negociar preço de combustível. Então, se você tem uma transportadora e quer usar os meus serviços para negociar os preços de combustíveis, eu tenho pessoas que fazem essa negociação específica para sua empresa.”
Outra solução é o hardware que permite o abastecimento automático da frota. “É um equipamento que fica instalado no veículo. Quando o motorista vai abastecer na rede credenciada e o bico da bomba é plugado no tanque de combustível, ele começa a funcionar”, explica. Mas o sistema só funciona se forem respeitadas as regras definidas pelo gestor da frota. “Qual posto pode ser usado, qual combustível, quando pode colocar no tanque”, exemplifica.
As únicas intervenções humanas são a conexão e a desconexão da bomba no tanque. “O motorista não precisa sequer ir ao caixa. O sistema faz tudo automaticamente: já envia para o gestor da frota a informação que aquele veículo foi abastecido e já avisa o posto quantos litros de combustível foram colocados com a minha solução. O motorista pode ir embora.”