Grandes empresas como Unilever e AmBev estão adquirindo o Scania R-410 movido a gás

“É praticamente um automóvel.” É assim que o master driver da Scania, Alessandro Barbosa, define o caminhão a gás R 410 da montadora. A Revista Carga Pesada testou o caminhão junto com ele. E comprovou o conforto e o silêncio do veículo.

“A gente não ouve o motor”, ressalta Barbosa, que também garante: “A condução de um veículo a GNV é a mesma que a do veículo a diesel”.

Além disso, o caminhão é amigo do meio ambiente. A emissão de poluentes é 15% menor quando o veículo é abastecido com GNV e até 90% no caso de abastecimento com biometano.

Sílvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil, conta que o caminhão a gás é produzido na mesma linha de montagem que os veículos a diesel. “Os cuidados são os mesmos.”

O diretor também ressalta que, ao contrário do que muita gente pensa, a tara do caminhão a gás não é maior. “Os tanques de aço são realmente mais pesados, mas o combustível é mais leve. A capacidade de carga é a mesma”, afirma.

Grandes empresas como Unilever, AmBev, Coca-Cola e Loreal, além de grandes usinas como a Cocal e São Martinho, estão investindo em combustíveis alternativos e adquirindo o modelo R 410 movido a gás, apresentado na última Fenatran, em outubro do ano passado.

MOTOR

Os inéditos caminhões pesados Scania, movidos a gás natural veicular (GNV) ou gás natural liquefeito (GNL), têm 410 cavalos de potência e são vocacionados para médias e longas distâncias. As configurações de tração 6×2 são as ideais para atuar no transporte de cargas.

Seus motores são Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e 100% a gás (natural ou liquefeito – só diferentes um na forma gasosa e outro na líquida) e biometano, ou mistura de ambos.
Os motores não são convertidos do diesel para o gás, eles têm garantia de fábrica e tecnologia confiável, com desempenho consistente e força semelhante à do caminhão a diesel.