A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), presidida por José Araújo “China” da Silva divulgou uma carta segundo a qual não irá apoiar a greve dos caminhoneiros convocada para a próxima quarta-feira (25) pelo Movimento União Brasil Caminhoneiros. Segundo o documento, a manifestação não representa os interesses da categoria.

“A chamada manifestação nacional dos transportadores de cargas poderá prejudicar todo o trabalho que vem sendo realizado por aqueles que desejam realmente melhores condições de trabalho e dignidade em sua atividade”, afirmou China.

Segundo ele, as reivindicações dos autônomos foram recentemente atendidas pela regulamentação da atividade (Lei nº 11.442/2007), do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Cargos (RNTRC), da Lei do Vale-Pedágio – Lei nº 10.209/2001, do Pagamento Eletrônico de Frete (resolução 3.658 da ANTT) e pela Lei nº 12.619/2012 (que regulamentou o tempo de direção do motorista profissional).

Para China, a adesão à paralisação do dia 25 seria é um retrocesso para a categoria, já que, segundo ele, o governo tem se mostrado sensível aos pleitos do setor, devendo “devendo em breve fazer os ajustes necessários (nas leis) para dar melhores condições de trabalho aos transportadores de cargas”.

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