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Continental vence Michelin em consumo de diesel

DAF - Oportunidade 2024
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Um é o caminhão em que foram testados os pneus; o outro serviu como referência quanto a influências externas

Um é o caminhão em que foram testados os pneus; o outro serviu como referência quanto a influências externas

Dilene Antonucci

A Carga Pesada acompanhou um teste comparativo de consumo de diesel por um caminhão equipado com pneus Continental e com pneus Michelin, realizado pela Continental numa pista em Tatuí (SP).
A intenção da empresa era demonstrar a vantagem dos seus pneus. Os jornalistas assistiram a uma palestra sobre as condições do teste e acompanharam os preparativos.
Num percurso de 20 quilômetros, um caminhão Volvo FH 460 rodou a uma velocidade constante de 60 km/h com pneus Continental e o resultado foi a média de 2,28 km por litro de diesel.
O mesmo veículo foi equipado em seguida com pneus Michelin e repetiu o percurso, chegando a 2,18 km por litro. Ou seja, 4,6% de economia para os Continental. Se aquele caminhão rodasse assim 120 mil km em um ano, economizaria R$ 6.322,86 em diesel. Numa frota de 100 caminhões, a economia seria de R$ 632.286,00 por ano.
“Escolhemos o Michelin porque ele foi o mais econômico depois dos testes já realizados e concorre no nosso segmento”, explicou o superintendente da Continental para o Mercosul, Renato Sarzano.
Na primeira etapa do teste, o caminhão recebeu na dianteira e nos eixos livres da carreta o modelo Continental HSR2 SA, e nos eixos de tração o HDR2, ambos fabricados em Camaçari (BA). Os pneus Michelin usados na dianteira e os da carreta eram Multiway XZE. Na tração estavam os XDE 2+. A medida utilizada em ambas as marcas foi 295/80 R22.5 com pressão de 120 libras.
Para dar mais confiabilidade à comparação, outro caminhão Volvo, com a mesma configuração, foi utilizado como veículo de controle para servir de referência quanto a influências externas como ventos ou variações da temperatura.
A explicação técnica para este resultado é que o consumo de combustível está diretamente relacionado com a resistência ao rolamento dos pneus quando em contato com o solo. A maior parte da resistência ao rolamento é gerada na região da banda de rodagem. Segundo a Continental, no caso dos pneus HSR2 SA usados no teste, o talão mais robusto aumenta a rigidez, reduzindo deformações e, consequentemente, a resistência ao rolamento.
No dia seguinte ao teste para jornalistas, o teste foi repetido para os principais clientes frotistas da Continental.
MICHELIN – Por intermédio de nota enviada pela Assessoria de Imprensa, a Michelin se posicionou sobre o resultado do teste:

“O compromisso da Michelin é entregar aos seus clientes o melhor conjunto de performances em um mesmo pneu: durabilidade excepcional, excelente aderência em solo seco e molhado, alto índice de recapabilidade, aumento da eficiência energética, conforto, robustez, entre outros. Tudo isso ao longo de toda a vida útil do pneu. Muitas dessas performances são antagônicas, ou seja, para serem obtidas, interferem nas demais. Não se trata de maximizar uma única performance, o que seria possível, mas oferecer um equilíbrio entre elas, proporcionando o melhor de cada uma sem prejuízo das demais, levando em consideração um item fundamental, a condição de uso do pneu. É isso que chamamos de Michelin Total Performance, entregar a melhor oferta, oferecendo o menor custo total, com o objetivo de contribuir, de forma significativa, para o negócio do cliente.

“Isso é possível graças à nossa qualificada rede de revendas e uma equipe da Michelin de cerca de 120 profissionais capacitados para identificar as necessidades de nossos clientes, permitindo a adaptação da nossa oferta às condições reais de utilização – aclives com necessidade de tração superior, declives com uso constante de frenagens, condições de pavimentação, dentre outros – o que é dificilmente replicado em um único teste.

Por meio de investimento constante em Pesquisa e Desenvolvimento da ordem de 600 milhões de Euros por ano, e mais de 6.600 pessoas dedicadas à inovação, a Michelin garante, a superioridade no equilíbrio das performances, maximizando o valor da oferta total para o cliente.”

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