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NTC&Logística está chamando a atenção dos transportadores para os custos de pedágio neste início de ano. No final de 2016, foram autorizados reajustes para 21 concessionárias no País, sendo que, na maioria dos casos, (15), o índice ficou acima da inflação estimada em 6,4%.
Só para se ter uma ideia, o aumento foi de 21,6% na Viabahia; de 20%, na Autopista Régis Bittencourt; e de 16,6%, na Planalto Sul
A entidade ressalta que, se não forem repassados aos clientes, os novos custos terão forte impacto sobre as transportadoras. E lembra que, conforme determina a lei do vale-pedágio, no caso de carga lotação em veículos próprios, os valores do pedágio devem ser cobrados à parte e lançados no campo próprio do conhecimento do transporte.
Já, no caso de carga fracionada, deve ser rateado entre todos os embarcadores de uma mesma viagem, sendo que a tabela de referencial da NTC&Logística de 2016 sugeria a cobrança de R$ 5,35 por 100 kg ou fração.
“Se esta cobrança não for feita, o transportador corre o risco de pagar pelo pedágio um valor que nem sempre compensa a redução trazida pela melhoria no estado de conservação da rodovia pedagiada”, diz a associação.
De acordo com ela, quando uma rodovia vai de estado “regular” para “ótimo”, há uma redução de 20% no custo operacional do caminhão. De modo que, para compensar, o valor do pedágio não pode ser superior a esse porcentual.