A CNT diz que seu novo programa tem uma meta ousada: capacitar 66,9 mil profissionais por ano. O curso prevê 160 horas/aula, incluindo um módulo de 40 horas práticas. O problema é que são poucas as unidades com carreta-escola. A saída seria delegar a parte prática às transportadoras sob supervisão de instrutores do Sest/Senat.
A CNT diz que existem 100 mil vagas para motoristas profissionais nos segmentos de carga e passageiros pelo Brasil.
Em Londrina, a primeira turma teve início em 4 de outubro, com apenas quatro alunos. Dois haviam sido encaminhados por uma transportadora e dois se matricularam por conta própria, ao saberem da novidade pela internet. A turma podia ter 25 alunos. Estavam previstos 15 dias úteis com oito horas de aulas teóricas. São aceitos candidatos que não tenham carteira E que depois poderão tirá-la.
A londrinense Transpetrol foi a primeira empresa a assinar o termo de compromisso com o Sest/Senat local para a formação de novos motoristas. O diretor comercial Geraldo Fernandes foi quem indicou os dois candidatos que já começaram o curso. “São pessoas que já tiveram experiência com truck (que exige carteira C), trocaram a carteira para E, mas nunca trabalharam com carretas”, ressalta. Fernandes contratou os dois profissionais dias antes do início das aulas. A empresa tem uma frota de 33 veículos e está com sete parados por falta de motoristas.
O diretor do Sest/Senat de Londrina, Campolim Torres Neto, lamentou a baixa procura. “Havíamos nos reunido com 20 empresas de transporte da região e todas iriam indicar pessoas que, depois de treinadas, poderiam ser contratadas por elas. Mas isso não se confirmou”, conta.
Em Londrina existem oito instrutores e um caminhão-escola cedido em comodato pela Mercedes-Benz. Dá para oferecer quatro turmas simultâneas. As transportadoras devem bancar os custos com óleo diesel e pneus.
A ideia do diretor é que, no caminhão-escola, o aluno tenha três aulas semanais de uma hora. A parte prática duraria 10 semanas.
Em Ribeirão Preto, a primeira turma de 30 alunos estava prevista para começar nos primeiros dias de outubro, mas não havia sido formada até o fechamento desta edição. “Infelizmente, ainda não conseguimos número de alunos suficiente para dar início ao curso”, reconhece a coordenadora de Desenvolvimento Profissional do Sest/Senat de lá, Inês Aparecida Artal. Para ela, o final do ano é uma época difícil, porque o mercado está aquecido e as empresas não se dispõem a liberar seus profissionais para treinamento.
Segundo Inês, a primeira turma será para motoristas de caminhão, e depois serão oferecidas turmas na modalidade de carreta (CNH E). A carga horária será de 220 horas e o curso se estenderá por 45 dias. A parte prática será realizada com veículos das transportadoras interessadas.
1 comentário
GENTE DO TRANSPORTE..NINGUEM TREINA NINGUEM..QUEREM MOTORISTAS NASCIDOS, COM VICIO DE DIREÇÃO..APENAS DIRIGIR..AS EMPRESESAS QUEREM MOTORISTAS FORMADOS PELA ..FAVI..FACULDADE DA VIDA..SEST/SENAT..FAZEM INSCRISSÃO..MAS NÃO CHAMAM..TUDO CURSOS DE VENDA DE PAPEL..POUCA PRATUCA DE CONDUÇÃO..DETRAN 15 AULAS COM MICRO CARRETA…CURSO DEVERIA SER TECNICO, PELO MENOS UNS 3 MESES INCLUINDO DIREÇÃO, HABILIDADE..ECONOMICA, DEFENSIVA, NÃO ESTES CURSINHO WALITA..AFINAL LIDAREMOS COM VIDAS, PATRIMONIOS, ..NICHO DE MERCADO MUITO GRANDE..FORMAR CONDUTORES, HABILITADOS , TREINADOS, BEM REMUNERADOS…LEMBREM-SE DISTOS..EMPRESÁRIOS , AUTONOMOS, PRINCIPALMENTE AS SEGURADORAS..ABRAÇO…