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DAF foca na capacitação de motoristas para dirigirem novo XF

DAF - Oportunidade 2024
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Debate promovido pela Revista Carga Pesada tratou da necessidade de preparo dos caminhoneiros para pilotarem veículos com alta tecnologia

A DAF, que acaba de lançar seu novo caminhão XF, convocou todos os master drives da rede concessionária para a fábrica de Ponta Grossa com o objetivo de intensificar o treinamento desses profissionais sobre as novas tecnologias do veículo. Para que os clientes consigam atingir até 14% de economia de combustível prometido pelo caminhão, é preciso que os motoristas saibam utilizá-lo.

Em reunião digital promovida pela Revista Carga Pesada, representantes da montadora debateram com especialistas da área a necessidade de preparo dos caminhoneiros para pilotarem veículos top em tecnologia. Os motoristas nem sempre compreendem que os caminhões contam com recursos autônomos que, por exemplo, mantêm a aceleração adequada de acordo com a topografia da rodovia por onde passam. “Na linguagem do motorista, ele está comendo caroço eletrônico (quando dirige um veículo com recursos autônomos). O motorista diz que acelera e o caminhão não responde. Então, acha que o veículo não presta”, afirmou o consultor especialista em Condução Extraeconômica, Luiz Pigozzo, um dos convidados para o debate.

Além de Pigozzo, participaram da conversa por parte da DAF o diretor de Vendas, Antenor Frasson, o diretor Comercial, Luís Antônio Gambim, e o gerente de Engenharia de Vendas, Alekson Felicio. A Revista Carga Pesada também convidou o pesquisador de Transporte, Dsqui Pontes.

Antes do debate sobre a capacitação de motoristas, Gambim fez uma avaliação sobre os sete anos da DAF no Brasil. E disse que a montadora pretende trazer para o País todas a linha de caminhões que mantém na Europa. Veja no vídeo:

O diretor de Vendas Antenor Frasson disse que o novo caminhão da marca, apesar de contar com alta tecnologia, é simples de conduzir. “Não é um caminhão cheio de botões, de telas. Mas, mesmo assim, tem que ter treinamento, tem de mudar um pouco a cabeça do motorista, a maneira de condução”, admitiu.

Referindo-se às principais marcas, Pigozzo ressaltou que, na Europa, os caminhões vêm ganhando novos atributos tecnológicos paulatinamente nos últimos 20 anos. Isso permitiu que os motoristas de lá tivessem tempo para se adaptar. Por outro lado, no Brasil, toda a tecnologia foi inserida “de uma vez, num pacote só”. E os caminhoneiros não foram preparados para pilotar máquinas com tantos recursos novos de uma hora para outra. “Eu recebo feedback de motoristas que não querem dirigir os novos caminhões. Eles dizem: ‘Esse caminhão não foi feito para mim.’”

Frasson afirmou que a montadora levou esse aspecto em conta ao desenvolver o novo XF. E que o modelo anterior, o amarelo, ficou reconhecido no Brasil como um caminhão fácil de dirigir. “A nossa preocupação ao trazer o projeto do Blue Cab (novo XF) foi justamente manter essa simplicidade de condução”, garantiu. E a montadora já convocou todos os master drivers da rede concessionária para orientá-los em Ponta Grossa.

Pigozzo e Frasson concordaram: os motoristas não gostam da sensação de que não estão controlando a máquina.

O ex-caminhoneiro Dsqui Pontes reconheceu que há uma defasagem na formação do motorista brasileiro. E afirmou que não se pode comparar a realidade do profissional no País com a dos europeus e norte-americanos. Ele lembrou que, antigamente, quem ensinava os motoristas a dirigirem eram os pais. E que os gerenciadores de risco começaram a proibir que os motoristas viajassem acompanhados, acabando com essa possibilidade de aprendizagem. Depois, vieram as autoescolas, que nunca ofereceram boa formação para condutores nas categorias C, D e E. “Todo mundo critica mas ninguém aponta um caminho para a formação do motorista.”

Veja mais no vídeo:

O gerente de Engenharia de Vendas, Alekson Felicio, detalhou os recursos tecnológicos do caminhão novo:

Os representantes da montadora avaliaram o crescimento da rede concessionária.

Por fim, os debatedores apresentaram suas considerações finais.

 

 

 

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PB Lopes