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ANTT estuda fiscalização eletrônica do vale-pedágio

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Nelson Bortolin

Revista Carga Pesada

 

 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se comprometeu perante a Justiça a apresentar, até 28 de julho, um estudo de viabilidade para integrar os sistemas do Código Identificador de Operação de Transporte (CIOT) e do vale-pedágio. O compromisso foi assumido em audiência pública dia 28 de maio, na  1ª Vara Federal de Curitiba, sob responsabilidade da juíza Thaís Sampaio da Silva. E está relacionado a uma ação movida pelo Sindicato dos Transportadores de Bens do Estado do Paraná (Sindicam), em 2003.

Serviço garantido para caminhão, só na lavoura (foto da pág. ao lado); na estrada, se veem menos caminhões porque mais carga está indo de trem

Conforme mostrou reportagem da Revista Carga Pesada, do último dia 2, faz mais de 14 anos que o vale-pedágio foi implantado no País, por meio da lei federal 10.209, mas até hoje, para ter direito ao benefício, o caminhoneiro precisa acionar o contratante na Justiça. O advogado do Sindicam-PR Alziro Motta Santos Filho lembra que a ANTT já foi condenada em 2005 a fiscalizar o vale-pedágio na ação movida pela entidade.  “Nós ganhamos a causa, mas não levamos. Porque, de fato, não houve fiscalização. A ANTT até demonstrou que fez algumas operações nas rodovias, mas a ação era pífia diante da quantidade de fretes realizados pelos caminhoneiros no País”, afirma o advogado.

Ele conta que o sindicato resolveu voltar à Justiça agora para pedir o cumprimento da sentença por entender que o sistema de Pagamento Eletrônico de Frete (PEF), que não existia à época, permite à ANTT fazer uma fiscalização eficiente do vale-pedágio por meio eletrônico. “É só incluir no CIOT as informações do pedágio. Temos hoje um modo bem eficiente de fiscalização”, afirma.

A multa para o embarcador que descumpre a lei do vale-pedágio é de R$ 550 por veículo, para cada viagem na qual não fique comprovada a antecipação do benefício.

 

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5 Comentários

  1. sonia regina branco on

    Até que enfim , alguma noticia boa , mas a ANTT pode e deve fazer muito mais , basta ela ouvir os caminhoneiros autonomos , porque em Brasilia , só tem vez os empresarios , que fica cada dia mais e mais ricos ás custas dos autonomos , pois toda empresa que tem frota propria sabe o quanto e dificil manter tudo em dia , salarios , encargos sociais e manutenção dos veiculos , mas quando contratam autonomos , não querem assumir nada , tem muita empresa que sonega tudo , tudo mesmo e pior ainda , desconta no frete o INSS , ISS, SEST SENAT e não repassa , isso é apropriação indebita , é roubo , temos que fazer essa ANTT realmente trabalahr a nosso favor , pois ela não pode ser apenas uma Agencia de cabide de emprego , como aconteceu até agora , precisa realmente ser atuante doa a quem doer , se a empresa esta errada tem que pagar , assim como os autonomos se não estiver em dia com tudo que precisa para rodar e ganhar o pão de cada dia tambem tem que ser penalizado , POIS PAU QUE DA EM CHICO TAMBEM BATE NO FRANCISCO

  2. Por que a ANTT não poderia ter uma sala exclusiva nos postos da policia federal nas saídas das capitais e polos de cargas, onde Nós caminhoneiro pode cimos parar e fazer reclamações destes e outros tipos que ANTT cobra mas não fiscaliza.

  3. Isso é lei só que nunca foi ou será via de regra na pratica, o motivo é simples, muitos embarcadores ao contratar o terceiro normalmente negociam o valor do frete a exemplo R$:100,00 a tonelada, no manifesto deixam exposto que a tonelagem foi acertada em R$: 90,00 e carregam o repom com os R$:10,00 correspondentes aos pedágios do trecho. Ou seja, para ficar na lei eles descontam o valor do pedágio do total do frete como se estivessem pagando diretamente no cartão, caso a ANTT fiscalize, a única coisa que vai acontecer vai ser que todas as embarcadoras vão fazer o mesmo, porque hoje em dia somente algumas aproveitam dessa pratica.

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