Para a seção de Mulheres da edição 158, que traz reportagem especial sobre a falta de caminhoneiros no País, a Revista Carga Pesada conversou com duas profissionais que entendem muito do assunto: Salete Marisa Argenton, gerente da filial da Fabet em São Paulo, e Márcia Senger, coordenadora pedagógica da Transportadora Binotto, mas que também já trabalhou na Fabet. Elas dão uma visão geral sobre o problema e apontam saídas.
Salete entende que as transportadoras devem procurar novos talentos para a função de motorista e dar oportunidade para que se capacitem. “Atuar como caminhoneiro no modelo de duas décadas atrás não é nada atrativo. Porém, o perfil desejado pelo mercado mudou, requerendo cada vez mais excelência na prestação de serviços”, afirma.
De qualquer forma, ela acha que o profissional do volante vem sendo mais valorizado pelos empregadores e que esse é o “início da solução do problema da escassez de mão de obra no setor.
Catarinense de Concórdia, formada em Espanhol, com pós-graduação em Gestão Escolar e MBA de Executivo em Negócios, Salete é uma entusiasta do ensino profissionalizante. Por isso, foi convidada para trabalhar na Fabet. “Eu me convenci de que o sonho da humanização do trânsito era possível por meio da capacitação dos profissionais.”
Márcia Senger se envolveu com o setor de transportes ao se candidatar a uma vaga de educadora no Sindicato dos Transportadores de Concórdia. Isso foi em 1996, antes da entidade criar a Fabet. Pedagoga especializada em psicologia social, ela conta que foi contratada e imediatamente se identificou com o trabalho. “Tudo estava começando. Havia muita vontade de criar um espaço onde se discutiria a profissão”, recorda.
Quando a Fabet foi implantada, ela assumiu a coordenação pedagógica. Antes, viajou para a Bélgica para saber como são formados os motoristas europeus. “Aquilo é um sonho para nós, brasileiros. Visitamos o Instituto Maria Duin, que desenvolve programas educacionais para verdadeiros gestores de caminhão”, conta.
Para ela, que hoje está na Transportadora Binotto, a profissão de motorista de caminhão ainda tem o seu “glamour”. “Muitos sonham com ela. O que desestimula é a falta de infraestrutura para que o motorista se mantenha muito tempo na estrada. Há o problema da insegurança e também a baixa remuneração”, ressalta.
6 Comentários
nao faltam boms profisionais oque falta é reconhecimennto salarios dignos e principalmente respeito a esses profisionais sem motoristas as empresas param se deem conta disso
eu mesmo posso indicar varios e boms profisionas eu mesmo sou mot carreteiro internacional e estou parrado procurando um salario digno respeito e atencao a minha profisao mas se é pra trabalhar por merreca fico em casa nao sou cachoro que acoa a troco de boia
o pior disso tudo e trabalhar sem condiçoes de poder melhorar a sete anos com um mb 608 ja me encontro com problemas nos ombros e nao podendo melhorar como a compra de um caminhao 3/4 novo o meu caminhao e umm 1976…
QUERO LEVAR O MEO COMENTARIO A QUEN SE INTERESAR EN LER VIAGEI 40 ANOS NUNCA VI UMA SITUAÇAO COMO QUE ESTAMOS PASSANDO AGORA PAI NEN UM ENCETIVA SEOS FILHOS A SEREN CAMINHONEIRO EU TENHO QUATRO FILHO HOMEN MAS 3 NAO QUIZERAN SER MOTORISTA DE CAMINHAO GRAÇAS A DEUS MAIS INFELISMENTE SO UM EU CONSEGUI SER UM CAMINHONEIRO MAS OJE SE PUDESSE VOLTAR ATRAS TIRAVA ELE DISSO E UN GRANDE PROFIONAL MAS A RECOPENÇA NAO VEIO ENAO VAI VIR DO JEITO QUE AS COIZA SE VAO CAMINHONEIRO E MAL TRATADO E ESPLORADO E DISCRIMINADO E MAL PAGO EO VILAO DE TUDO O QUE E DE RUIN NAO PARA EN CAZA NAO VE OS FILHOS CRECER NAO CONSEGUE DAR UMA BOA EDUCAÇAO PORQUE OTEMPO E A SITUAÇAO FINANCEIRA NAO DEIXA SE NAO TIVER UMA BOA DONA DE CAZA A CAZA CAI NAO PENSEN QUE ESTOU FALANDO POR QUE FUI MAL SUSEDIDO NAO ATE DEZ ANOS ATRAS GANHEI PARA O SUSTENTO DA MINHA FAMILHA E CONSEGUI 6 DOS MEOS FILHOS SAO FOMADO EN FACULDADE E EU TENHO DOIS CAMINHOENS NOVOS MAS OJE CON 68 ANOS ESTOU MAIS POBRE QUE ANTES PORQUE OMEO FILHO QUE E DONO DE CAMINHAO TAMBEN NAO PODE FAZER NADA POR MIN E TEN MAIS AQUI OS BONS PRO FIONAL DE ONTEN SAO OS DONOS DO SEO PROPRIO CAMINHAO MAS TEN MUINTOS QUE AINDA TEN CHANCES QUEREN MUDAR PRA OUTRO MEIOS DE VIDA OJE EU SOU O PRESIDENTEE DE UN SINDICATO DOS MOTORISTAS AQUI NO PARANA POR ISSO CONHESSO MUINTO BEN ESSA SITUAÇAO SEN MAIS OBRIGAGADO A QUEN LER ESSE RECADO GUARAPUAVA 18/11/2011 JOAO CAVALHEIRO
A Baixa Remuneração, A Falta de Infraestrutura, Encontrado nos Postos de Combustiveies, Falta de Apoio dos Patrões, Pois Passei 09 (Nove) Meses em Uma Determinada Transportadora Com Matriz Em São Paulo, e Só Fui Em Em Casa só 03 (Trez) Veses. Não Foi Falta De Carga Para Minha Região não, pois Tinha, Foi falta de Humanidade Por Parte, Dois Dirigentes Da Empresa. Tendo carga Para minha Cidade e Eles Fazião Questão de Me Carregar Para Fora, Distante Cada Veis Mais, As Empresas Tem Que Mudar Penssando não só mente nos seus Profisionais, Mais nos seus Familiares, Filhos e Esposas, Que Ficão dias sem se Verem.
EU NAO ACREDITO QUE A BIOTTO SEJA UMA EMPRESA QUE PRESTE ELA ME FERROU E FERROU MINHA VIDA NAO ME PAGOU E EU ESTOU NA MERDA TRABALHEI NA MOOCA E ATE HJ NAO ME PAGAM SEUS FDPS