Caminhão Renault rodando na Argentina
Ainda é cedo para ter detalhes mas a nova estrutura mundial da Volvo poderá significar a entrada no mercado brasileiro das demais marcas de caminhões do grupo: Renault, Mack, UD (ex Nissan Diesel) e Eicher (produzido na India) que já rodam em países da América do Sul.
Roger Alm, presidente da Volvo Latin América, anunciou esta semana (16) em São Paulo que a distribuição dos negócios do grupo no mundo não será mais por marcas e sim por regiões. Desta forma, desde o dia primeiro de janeiro ele é o responsável pela presença de todas estas marcas na América Latina. Menos a Mack que virá para a carteira de Alm somente a partir de 2013.
“O mundo está mudando e a Volvo tem que acompanhar estas mudanças. Mas, por enquanto, a estrutura no Brasil não se altera. Vamos observar as oportunidades e o futuro dirá”, comentou Alm durante coletiva de imprensa na qual anunciou também resultados recordes da empresa em 2011.
A Renault Trucks é uma das marcas do Grupo Volvo e um dos maiores fabricantes de caminhões da Europa. Seu portfólio engloba desde comerciais leves até caminhões pesados para transportes de longa distância e veículos militares.
A marca já está presente em praticamente todos os países da América do Sul. Somente o Uruguai recebeu da França 1500 unidades em 2011.
Sérgio Gomes, responsável pela área de planejamento estratégico da Volvo, fará os estudos que definirão os próximos passos do grupo na região. Bernardo Fedaldo, ex gerente da Linha F, passa a ser Diretor Comercial de Caminhões no Brasil ficando responsável também pela linha VM e pelo pós-vendas da marca.
Segundo Fedalto as mudanças na organização são recentes mas a rede já foi informada. E o que dificultou até hoje a entrada destas e outras novas marcas no mercado brasileiro não foi apenas o imposto de importação mas as linhas de financiamento que privilegiam os produtos fabricados no país: “E não é possível montar uma fábrica do dia para a noite”, ponderou.
LIDERANÇA – A Volvo conquistou em 2011 a liderança no mercado brasileiro de pesados com a venda de 19.100 unidades. De 2008 para cá, enquanto o mercado total cresceu 50%, a Volvo praticamente dobrou suas vendas. Com isso, elevou sua participação de mercado de 12,8 para 17,1%. Na América Latina as vendas também bateram recorde com a entrega de 25.213 unidades em 2011.
Pelo terceiro ano consecutivo, o FH 440 foi o caminhão pesado mais vendido no Brasil, com 8.203 unidades. O VM continua conquistando o mercado com 6.027 mil unidades vendidas somente em 2011. No ano anterior, as vendas haviam alcançado 4.274 unidades. Com isso, a comercialização do modelo cresceu 41% no período, enquanto o mercado neste segmento aumentou 18,5%.
A Volvo Financial Services Brasil, responsável pelo financiamento dos produtos da marca no mercado brasileiro, na esteira do crescimento das vendas, também encerrou 2011 com um volume recorde de financiamentos, desembolsando R$ 1,8 bilhão aos clientes para aquisição de caminhões, ônibus e equipamentos de construção. A empresa encerrou o exercício financiando 31% das vendas da marca no Brasil.
Deste total, R$ 200 milhões foram destinados a financiamentos pelo programa Procaminhoneiro. Em 2010 foram R$ 350 milhões, recorde de negócios, em função da taxa praticada na época de 4,5% ao ano e que se elevou para 7% no ano passado.
A Volvo Bus comercializou 3.652 ônibus na América Latina no ano passado, 153% a mais que as 1.441 unidades registradas em 2010, alcançando um recorde histórico desde que a montadora começou produzir chassis no País, em 1979.
O último lançamento da marca, o urbano B 270, que marcou a entrada da Volvo no concorrido segmento de ônibus com motor dianteiro, também foi sucesso de vendas com 800 unidades comercializadas no País de setembro a dezembro de 2011 conquistando 2% de market share em praticamente quatro meses desde seu lançamento. As vendas registradas nos dois primeiros meses de 2012 também seguem em alta elevando a participação de mercado para 4,5%.
7 Comentários
eu posui volvo desde 1982 sempre fui fam so falta consegi agora o volvo 440 ainda vo compra um e vo viaja nem que seja pocas viajepro nordeste aonde viajei a vida inteira parei de vaja mas a propaganda do dono do volvo 440 eu vo viaja mais um poco só para matar a saudade volvo 440 riririririrrrirnão é brincadera é serio
a tecnologia da renault que é a mesma volvo é indisticutivel, ai sim vamos dizer que temos caminhões de 1 mundo, eu trabalhei na argentina com um renault 440, quando passava pelas péssimas estradas brasileiras que se via a diferença, por isso que o argentino é apaixonado pelo renault e segundo que é um caminhão muito barato em relação a preço naquele país, tomara que venha para cá para derrubar a concorrencia por em qualidade ele supera todos e em conforto também,sua suspensão não sente buraco e também não quebra, o que é mais importante, e as peças do volvo 440 serve para ele pois é mesmo programa so muda a cabine
Já não é sem tempo a entrada de veículos pesados com tecnologia embarcada mais moderna, como os automáticos, em uso há muitos anos na Europa, oferecendo mais conforto e segurança para motoristas e passageiros.
EU SABIA QUE O CAMINHAO SEMI-PESADO DA VOLVO ERA DA RENAULT NA ARGENTINA ESSES CAMINHOES JA ESTAO RODANDO É MUITO BOM QUE VENHA PRO BRASIL ASSIM O MERCADO VAI AUMENTAR GERANDO EMPREGOS E RENDA AOS BRASILEIROS
O VM 23 DA VOLVO SÓ TEM A LOGOMARCA DA VOLVO MAIS NA VERDADE ELE TODO RENAULT
Agradeço-lhe por compartilhar a sua experiência conosco, Luís. Sempre tive vontade de dirigir um camião Renault. Aposto que a suspensão do modelo que você dirigiu era a ar.
ai sim novidade momercado truck sempre e bom.