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PNEUS: Michelin comenta teste em que a Continental levou a melhor

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Dilene Antonucci

Por intermédio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a Michelin comentou os resultados do teste realizado no último mês de junho em evento para a imprensa e transportadores promovido pela Continental.

Um é o caminhão em que foram testados os pneus; o outro serviu como referência quanto a influências externas

Um é o caminhão em que foram testados os pneus; o outro serviu como referência quanto a influências externas

A intenção da empresa era demonstrar a vantagem dos seus pneus no quesito consumo de diesel. Num percurso de 20 quilômetros, um caminhão Volvo FH 460 rodou a uma velocidade constante de 60 km/h com pneus Continental e o resultado foi a média de 2,28 km por litro de diesel.

O mesmo veículo foi equipado em seguida com pneus Michelin e repetiu o percurso, chegando a 2,18 km por litro. Ou seja, 4,6% de economia para os Continental. Se aquele caminhão rodasse assim 120 mil km em um ano, economizaria R$ 6.322,86 em diesel. Numa frota de 100 caminhões, a economia seria de R$ 632.286,00 por ano.

Segundo a nota enviada pela Michelin (veja íntegra abaixo) “o compromisso da Michelin é entregar aos seus clientes o melhor conjunto de performances em um mesmo pneu durante toda sua vida útil: durabilidade, aderência em solo seco e molhado, índice de recapabilidade, eficiência energética, conforto e robustez. Muitas dessas performances são antagônicas, ou seja, para serem obtidas, interferem nas demais. Não se trata de maximizar uma única performance, o que seria possível, mas oferecer um equilíbrio entre elas, proporcionando o melhor de cada uma sem prejuízo das demais”.

Na primeira etapa do teste, o caminhão recebeu na dianteira e nos eixos livres da carreta o modelo Continental HSR2 AS, e nos eixos de tração o HDR2, ambos fabricados em Camaçari (BA). Os pneus Michelin usados na dianteira e os da carreta eram Multiway XZE. Na tração estavam os XDE 2+. A medida utilizada em ambas as marcas foi 295/80 R22.5 com pressão de 120 libras.

“Escolhemos o Michelin porque ele foi o mais econômico depois do nosso nos testes já realizados. Além disso, concorremos no segmento Premium, como a Michelin”, explicou o superintendente da Continental para o Mercosul, Renato Sarzano.

Para dar mais confiabilidade à comparação, outro caminhão Volvo, com a mesma configuração, foi utilizado como veículo de controle para servir de referência quanto a influências externas como ventos ou variações da temperatura.

Microsoft PowerPoint - Duelo de Gigantes - completa FINAL.pptxA explicação técnica para este resultado é que o consumo de combustível está diretamente relacionado com a resistência ao rolamento dos pneus quando em contato com o solo. A maior parte da resistência ao rolamento é gerada na região da banda de rodagem. Segundo a Continental, no caso dos pneus HSR2 SA usados no teste, o talão mais robusto aumenta a rigidez, reduzindo deformações e, consequentemente, a resistência ao rolamento. Além disso, os compostos de borracha dos dois modelos de pneus são mais densos, o que mantém a pressão do ar no nível ótimo por um tempo até 50% superior ao das tecnologias convencionais.

Veja abaixo a íntegra da nota enviada pela Michelin e pedido da Revista Carga Pesada:

“O compromisso da Michelin é entregar aos seus clientes o melhor conjunto de performances em um mesmo pneu: durabilidade excepcional, excelente aderência em solo seco e molhado, alto índice de recapabilidade, aumento da eficiência energética, conforto, robustez, entre outros. Tudo isso ao longo de toda a vida útil do pneu. Muitas dessas performances são antagônicas, ou seja, para serem obtidas, interferem nas demais. Não se trata de maximizar uma única performance, o que seria possível, mas oferecer um equilíbrio entre elas, proporcionando o melhor de cada uma sem prejuízo das demais, levando em consideração um item fundamental, a condição de uso do pneu. É isso que chamamos de Michelin Total Performance, entregar a melhor oferta, oferecendo o menor custo total, com o objetivo de contribuir, de forma significativa, para o negócio do cliente.

“Isso é possível graças à nossa qualificada rede de revendas e uma equipe da Michelin de cerca de 120 profissionais capacitados para identificar as necessidades de nossos clientes, permitindo a adaptação da nossa oferta às condições reais de utilização – aclives com necessidade de tração superior, declives com uso constante de frenagens, condições de pavimentação, dentre outros – o que é dificilmente replicado em um único teste.

“Por meio de investimento constante em Pesquisa e Desenvolvimento da ordem de 600 milhões de Euros por ano, e mais de 6.600 pessoas dedicadas à inovação, a Michelin garante, a superioridade no equilíbrio das performances, maximizando o valor da oferta total para o cliente.”

 

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13 Comentários

  1. EDISON REUS SILVEIRA on

    nÃO EXISTEM DOIS CAMINHÕES IGUIAS, AINDA MAIS NESTA FAIXA DE POTÊNCIA O TESTE DEVERIA SER NO MESMO CAMINHÃO E EM UM TRCHO MAIOR, DE NO MÍNIMO 100 km.

  2. PARABENS FABRICANTE DE PNEUS DA MARCA CONINENTAL ISSO VEM
    PROVAR QUE VOCES VIERAM PRA FICAR.ISSO CHAMASE SUSTENTATABILIDADE
    O PAIS NECESSITA DE MAIS FABRICANTES COMO VOCES SÓ ASSIM QUEBRA-SE
    O MONOPÓLIO DOS MESMOS

  3. Helio (Cavalo) on

    ok, eu até intendo que pneu continental é bom pneu mas fica só no bom, agora comparar com Michelin ai descordo tenho só um caminhão são 40 anos de estrada já usei todas marcas de pneus e até nesta data tenho certeza não tem marca para bater Michelin só uso Michelin no meu Scania e na minha carreta Randon, quanto a esse teste comentado caso seja verdadeiro com certeza essa economia mas nunca irá pagar todo um conjunto de vantagens que somente a Michelin tem como principais, reformas, km rodado,que hoje significa para nós tudo, obrigado pela oportunidade.

    • Celso figueiro on

      Estou usando um continental 295 hs3 na dianteira .saltou pedaços da borda .e no meio esta rachando .com140.000 km no truck bau .me disseram e sse pneu nao presta pra dianteira .pelas manobras .entao por que nso fslam isso prs volvo . Que montaram no caminhao zero km.

  4. Sugestão, apresentar a informação de consumo na condição de vazio e cheio. Essa informação seria útil para o planejamento de consumo. Quase sempre o trajeto padrão é ida com carga e volta vazio. A carga retorno é um fator importante na rentabilidade. Saberíamos o comportamento do consumo pela condição de carga. Seria também muito relevante, aproveitar o ensaio para demonstrar para o público o efeito da pressão errada dos pneus, fazer ensaio com pressão inferior e superiore 25%, por exemplo.

    • Celso figueiro on

      Estou usando um continental 295 hs3 na dianteira .saltou pedaços da borda .e no meio esta rachando .com140.000 km no truck bau .me disseram e sse pneu nao presta pra dianteira .pelas manobras .entao por que nso fslam isso prs volvo . Que montaram no caminhao zero km.

  5. A divulgação de resultados de testes comparativos sempre causa mal estar entre fabricantes, seja de pneus, caminhões, automóveis ou motos; por causa das infinitas formas de aplicação e operação.
    No caso dos pneus de transporte, a gama oferecida pelos fabricantes é imensa, na tentativa de montar um portfólio que abranja as centenas de subsegmentos do transporte rodoviário em ambientes que combinam milhares de tipos de pisos e topografias.
    Quando se fala em economia de diesel a coisa fica ainda mais grave.
    Os únicos testes que podem ter alguma credibilidade são os que apresentam resultados extraídos de planilhas que acompanham a vida inteira dos pneus, não apenas poucos milhares de quilômetros. Só assim os pneus podem ser avaliados em todas as suas características.
    É possível se obter prejuízo com pneus que prometem melhor rendimento do combustível e também com pneus que garantem maior quilometragem de vida. Estes não são os únicos fatores que definem a qualidade de um produto.
    Em resumo, é ingenuidade acreditar em testes fracionados, é tendencioso fazê-los e é irresponsabilidade lançá-los a público.

  6. RODOVIARIO BATICINI on

    Os componentes dos pneus de hoje em dia são piores que os de 10 anos atrás. Todas as fabricantes de pneus usam o mesmo composto. Vende-se marcas e modelos hoje, nada mais de qualidade. Só os pneus importados são de uma péssima qualidade comparados com os nacionais, mas do resto…

  7. RODOVIARIO BATICINI on

    Consumo de óleo diesel quem faz é motorista e não pneus.
    Essa mentalidade de que um pneu é melhor que outro em consumo, um caminhão é melhor que o outro, e por ai vão as comparações baseadas em centenas de testes feitos por eles mesmos.

    Enquanto isso tenho motoristas que com volvo FH460 6×2 ou scania R440 6×2 fazem menos média (nas mesmas rotas, distâncias, quantidade de peso bruto das carretas, velocidades parecidas, pneus padrões) do que os motoristas que dirigem os meus ivecos Stralis 440 6×2 que também são motor 13 litros.

    Consumo de combustível tem explicação e chama-se: MOTORISTA PROFISSIONAL (e não pneus)

  8. Tecnicamente pergunto:

    Gostaria que a continental fizesse o CPK destas 100 carretas conforme menciona multiplicasse por pneu no solo, lembrando que esse calculo tem que se em vida carcaça, para ver se quantos por cento irá rodar a mais ou a menos que o concorrente, pois se sabe que uma má gestão de pneus pode-se ultrapassar facilmente o custo do óleo, ou seja o prejuízo pode ser maior.

  9. Comprei 11 pneus michellin e todos deslocaram no talão, da i me deram 20 %de desconto na compra de outros ; foi quando resolvi passar pra 295 !
    Recapei 5 e dis estouraram, uma recap nova refil ,alegaram cabeceira de ponte e o outro meia vida recamic ,fadiga da borracha.
    Comprei dois mult z novos veio com defeito e com a siglas DA DA .ao lado do defeito rodei 30 km vi o defeito voltei na mercedes e me disserm que e um defeitinho na letra e que a michellim vende com um pequeno desconto para que possam fazer as promoçôes e que o pneu são bons .
    Como que um pnru de 1895 reais sai da fabrica com defeito e vão dizer pra mim que é o melhor pneu.
    Meu caminhão é um fnm no truck e ando leve na linha porto alegre Rio de janeiro !
    Agóra não sei o que faço pois stou desiludido com a michellin !

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