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Província argentina fixa prazo para caminhoneiro fazer viagem

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O brasileiro Rafael Hoffmann recebeu aviso de que precisaria passar por San Luis em seis horas

Nelson Bortolin

Ao chegar em San Luis, às 16 horas do dia 18 de junho, o caminhoneiro brasileiro Rafael Hoffmann recebeu um aviso de que teria até as 22 horas para deixar aquela província argentina. As autoridades locais deram seis horas para ele chegar à Mendonza, onde as regras de isolamento social são diferentes. “Todo mundo que faz o Corredor Bioceânico, inclusive os motoristas argentinos, tem prazo para fazer a viagem”, conta.

Segundo ele, as autoridades de trânsito não deixam claro qual é a punição que pode sofrer quem não cumpre o horário e nem se o motorista pode parar para descansar ou ir ao banheiro. “Ouvi dizer que um rapaz chegou para abastecer no posto, desceu do caminhão e foi multado. Acho que pode abastecer, mas não pode descer do veículo”, explica.

Só pode entrar em alguma cidade argentina o motorista que tiver entrega para fazer no local. “Quando é preciso entrar na cidade, verificam a nossa temperatura. A gente responde a um questionário de saúde e passam um produto (desinfetante) no caminhão.”

Hoffmann, que estava a caminho do Chile, com uma carga de embalagens plásticas, reclama de informações desencontradas e de diferenças de legislações.

Ouça abaixo áudio da entrevista concedida por ele à Revista Carga Pesada.

O caminhoneiro mantém um canal no Youtube chamado Caminhoneiro Profissão Aventura, no qual conta as viagens que realiza pelo Mercosul. Antes da pandemia, ele costumava viajar com a mulher, Denize Moraes. Mas agora, só o motorista pode entrar nos países vizinhos.

Confira uma entrevista com a esposa de Hoffmann. Ela fala sobre a importância da profissão de motorista, sobre a preocupação com o marido e os lugares que conheceu junto com ele.

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