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…que não é fiscalizada

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Só existem dois policiais rodoviários para 150 quilômetros de estradas

Assustados com o aumento do frete nesta safra (uns falam em 30%, outros em mais), representantes do agronegócio pediram mudanças ou o adiamento da Lei do Descanso, num encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, dia 25 de janeiro. O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho, estava com eles. Mas ouviram da ministra que esse assunto é com o Congresso.

O coordenador do Movimento Pró-Logística da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, Edeon Vaz, reclama do aumento do frete, mas admite que não sabe quanto a Lei do Descanso onerou os fretes. Também não soube dizer qual é a proposta que o setor está negociando com a bancada ruralista no Congresso.

Dirceu Capeleto, diretor da Transportadora Bergamasco, de Rondonópolis, afirma que os produtores estão enganados ao atribuir o aumento do frete à Lei do Descanso. “Existe uma defasagem de oito anos no frete e existe a lei do mercado: o aumento da safra permitiu o reajuste”, ressalta.

Capeleto diz que a Bergamasco é uma incentivadora do cumprimento da lei. “Vínhamos acompanhando as discussões e sabíamos que ela viria. Nossa empresa está organizada para ser fiscalizada, mas a grande maioria das empresas não está e nem cumpre a lei”, declara.

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