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Scania faz uma viagem para não esquecer

DAF - Oportunidade 2024
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Com passagens e hospedagem pagas, passeio de cinco dias a Madrid, na Espanha, oferecido pelo Consórcio Scania, representou uma rara e agradável saída
da rotina para muitos de seus clientes.

Chico Amaro

Norberto Kothe é um homem de fala mansa, que sabe ouvir quem conversa com ele. Nasceu num tempo e num lugar onde ir à escola era sorte – “quando o rio enchia, não dava para atravessar”. Não deu pra estudar. Mas, um dia, ele comprou um Chevrolet 57 e iniciou, em Concórdia (SC), uma empresa que hoje tem 250 caminhões, a Transkothe.

Norberto Kothe, com a esposa Belmira: ao fundo, parte da historia da civilização ocidental

Ouvindo mais do que falando, Kothe comenta, satisfeito, sobre “a tranquilidade e a segurança” que sentiu, com sua esposa Belmira, na viagem que fizeram a Madrid, no início de novembro, por conta do Consórcio Scania. O casal não costuma viajar ao Exterior. Mas já esteve em Lisboa, Portugal, também por causa do Consórcio Scania. Como os passeios são um presente aos compradores de cotas de caminhões, independente de sorteio, ele gostou do “jogo”: embora sua empresa faça compras direto da fábrica, ele sempre adquire cotas de consórcio para poder viajar.

Para outros transportadores, ir a Madrid foi aquela primeira vez que a gente não esquece. Antonino da Silva, de Brasília, levou a esposa Ednéia. Eles têm a Transgabi, que faz rotas de São Paulo para Brasília, Goiânia, Anápolis e arredores.

Antonino e Ednéia diante do R 730, apresentado no jantar de boas-vindas o caminhão só chega ao Brasil em 2012

Antonino comprou uma cota de consórcio sem saber que ia ganhar a viagem. “Quando o vendedor me contou, achei que era brincadeira”, disse. Ficou encantado com Madri. “Tem muito arvoredo, muita sombra, tudo é bonito”.

Entusiasmado, Antonino marcou logo outra viagem com Ednéia: quatro dias em Buenos Aires ainda este mês. “Essa é um presente meu mesmo”, disse. Mas Ednéia tem mais sonhos: quer conhecer o Egito.

Kothe e Silva estiveram em Madrid na primeira semana de novembro, numa turma de mais ou menos 200 pessoas, na qual estava presente a reportagem da Carga Pesada, a convite do Consórcio Scania. No total, em outubro e novembro cerca de 3.800 brasileiros foram levados pela Scania para cinco dias na capital espanhola.

Lá, havia muito o que ver e saborear. Para todos os gostos e gastos. Passeios rápidos para Toledo e Segóvia, cidades históricas próximas a Madrid. Teve gente que pegou avião para ir a Barcelona! Em Madrid, um eficiente metrô leva você a qualquer lugar, desde que você tenha um mapa na mão. Comer? Qualquer sugestão do dia, em inúmeros restaurantes, inclui dois pratos, um pãozinho que é um pãozão e mais vinho ou cerveja ou água – por apenas 10 a 12 euros (R$ 25 a R$ 30). Com refeições assim, você passa a ficar satisfeito só com o almoço após o terceiro dia. E o dinheiro do jantar, não falta presente pra comprar…

Que venham os chineses, diz Antonson

Sven Antonson, com a esposa Dulcineia: “O Brasil está sabendo aproveitar seus privilégios”

O grupo de transportadores brasileiros que foi a Madrid na primeira semana de novembro teve a sorte de ser
recepcionado na capital espanhola pelo próprio presidente da Scania Latin America, Sven Antonson. Ele participou de alguns passeios, com sua esposa Dulcineia, que é baiana de Mortugaba, e compareceu a um jantar de boas vindas aos convidados, ocasião em que, num discurso, em vez de fazer autoelogios ao Consórcio Scania por oferecer esse tipo de prêmio a seus clientes, preferiu pedir desculpas aos presentes, “por obrigá-los a se afastarem por alguns dias de suas grandes responsabilidades na direção de seus negócios”.

Em entrevista à Carga Pesada, Antonson disse que a chegada ao Brasil dos primeiros caminhões chineses, muito mais baratos que os fabricados aqui, não tira o sono da Scania: “Temos encontrado chineses em outros mercados, como na Ásia e no Chile. Eu não estou preocupado com eles, porque, em relação à qualidade, têm muito o que melhorar. Os nossos caminhões duram três ou quatro vezes mais que um caminhão chinês”.

Analisando o desempenho da nossa economia, o presidente da Scania disse que o Brasil está aproveitando bem sua condição privilegiada neste momento no mundo, como produtor de grãos e minérios, e que uma prova disso é o aumento do poder aquisitivo da população. A Scania tem a ganhar com isso, aproveitando oportunidades como o fornecimento de caminhões em setores como a mineração e o transporte de cana-de-açúcar e de ônibus para o transporte de passageiros, comentou Antonson.

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