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2024 foi melhor para 42,3% das transportadoras e pior para 37,6% delas

DAF - Oportunidade 2024
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Segundo a NTC&Logística, 45,5% das empresas conseguiram reajustar fretes

Nelson Bortolin

O ano de 2024 foi melhor que 2023 para 42,3% das empresas de transporte rodoviário de carga e pior para 37,6% delas. Para 20,1%, o desempenho foi igual ao de 2023. Os números foram apresentados nesta semana pelo assessor técnico da NTC&Logística, Lauro Valdivia, durante a 17ª Conferência de Tarifas em São Paulo.
Quando perguntadas sobre o resultado financeiro de 2024, as empresas que participaram da pesquisa da NTC&Logística apresentaram um cenário menos favorável. Para 48,5% delas, o resultado financeiro foi pior e para 22,3%, igual. Somente 29,1% disseram que tiveram resultado financeiro melhor.
Questionado sobre essa aparente contradição, Valdívia responde: “A primeira questão se refere ao desempenho, que é algo mais abrangente. Envolve produtividade, volume transportado, novos clientes, investimentos etc.”, afirma. Já a segunda pergunta refere-se apenas à parte financeira. “Pode ser que, apesar do desempenho como um todo ter melhorado, ainda não refletiu totalmente no resultado”, analisa.
Sobre os valores dos fretes, 45,5% das empresas disseram que conseguiram reajustá-los no ano passado. A média do reajuste foi de 4,4%. Uma parcela de 20,1% das transportadoras manteve os mesmos valores. E 34,4% tiveram de dar desconto para seus clientes. A média do desconto foi de 8,2%.
O número de empresas que conseguiu reajustar os fretes foi maior que na pesquisa anterior, feita no meio do ano. Naquele momento, 40,7% responderam que aumentaram os valores na comparação com 2023. Por outro lado, era bem menor a parcela das que tiveram de dar desconto: 22,8%.
“A gente vê que a média de 4,4% de reajuste do frete não foi suficiente para cobrir a inflação do setor no ano”, afirma Valdívia. Segundo ele, no caso das cargas fracionadas a inflação foi de 4,9% e nas de lotação, 6,7%.
A reportagem perguntou ao assessor se, caso não dessem o desconto médio de 8,8%, as empresas perderiam seus clientes. “Claro que essa possibilidade de perder o cliente faz parte. No mercado de transporte, o embarcador tem sempre muito mais força que o transportador. Mas é fato também que o transportador não pode ceder”, responde.
Ele ressalta que o lucro do setor gira em torno de 5%. “Então não tem muita lógica dar 8% de desconto. O medo de perder um cliente que dá prejuízo também não tem muita lógica”, declara.
De modo geral, para Lauro Valdívia, o ano de 2024 foi “razoável”. “Não foi um ano excepcional, mas não foi ruim, principalmente porque não tivemos grandes variações nos custos. O diesel não disparou, o preço do caminhão, apesar de estar muito caro, pelo menos se estabilizou. E o salário do motorista ficou dentro da normalidade.”

Fonte: NTC&Logística

Em 2025, o volume de carga tende a ser “um pouquinho” melhor no agronegócio, mas “por conta dos juros mais altos, a expectativa é que, na parte industrial, a gente tenha uma pequena queda. De qualquer forma, esperamos que esse ano também seja razoável.”

Clique aqui para ver a pesquisa.

 

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PB Lopes