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Caminhoneiros enfrentam crise com otimismo

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revista-carga-pesada-caminhoneiro-carlos-vieiraA vida na estrada é muito dura. Ainda mais em tempos de crise. Mas o caminhoneiro é um valente. Está sempre disposto a lutar. É como diz o mineiro Daniel Mateus dos Santos, de Sete Lagoas: “Não sou de sentar para jogar baralho pensando que vou perder”. Ele é dono de um MB 1634 e conversou com a reportagem durante o projeto “As Estradas Falam. A Mercedes-Benz ouve. E a Revista Carga Pesada publica”, dia 5 de dezembro, no Posto Portelão, na PR-445, em Cambé (PR).

“O que eu tenho, ganhei em cima do caminhão. Às vezes a situação aperta, tem pouco frete, o custo operacional é alto, e a nossa margem é pequena. Mas temos que ter esperança de que a situação vai melhorar”, complementou Santos, que puxa café de Minas para o Paraná.

A equipe da Carga Pesada viajou pelo Paraná, Minas Gerais e pela Via Dutra para saber como anda a vida dos caminhoneiros neste momento difícil da economia do País. Os vídeos das entrevistas podem ser clicando nos nomes dos entrevistados, e ainda nos canais da Revista Carga Pesada no Facebook e Youtube.

Outro mineiro, Carlos Vieira  que transporta carga geral e tinha chegado de Sabará para entregar em Cambé, disse que “o mercado está fraquinho demais, piorou muito do meio do ano passado para cá”. Ele ganhou R$ 3.900 pelo frete que tinha acabado de fazer. “Em 2014, me pagavam R$ 6 mil por essa viagem”. Ele torce para que a situação melhore no ano que vem. “Para tirar o que eu tiro hoje, podia estar trabalhando como motorista de ônibus, não precisava viajar para tão longe”.

Também no Portelão, o gaúcho Paulo Renato Cardoso, que trabalha há 25 anos como empregado, disse que o frete está no mesmo patamar de 10 anos atrás. “Eu adoro minha profissão, mas estou desanimando.” Seu sonho é ter caminhão próprio.

Odair Correia Figueiredo, autônomo de Itapevi (SP), cobra a implantação imediata de uma tabela de frete. “Tem lugar que o frete é o mesmo desde 2008. Quantas vezes o diesel aumentou de lá para cá?”, desabafou. Odair também reclamou da falta de cumprimento da lei do pedágio, que obriga os embarcadores a arcarem com a despesa. “Dizem que é lei, mas é balela. Só conheci uma empresa que paga o pedágio.”

Já o cambeense Álvaro de Matos, que tem um Mercedes-Benz 1525, ano 99, reza para que não haja quebra da próxima safra. “2016 foi um ano muito difícil. Espero que no ano que vem a safra seja melhor.” Ele reclamou que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) não vem se mostrando melhor que o anterior

 

Além de ouvir os caminhoneiros em Cambé, a equipe da revista percorreu a Via Dutra, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, a bordo de uma van MB Vito, parando nos postos Sakamoto e Farol, em Guarulhos, no Estrela Graal, em Queluz, e no Arco-Íris, em Aparecida. Também esteve na Fernão Dias, em Belo Horizonte, no dia 8.

Prestes a completar 32 anos, a Carga Pesada inovou neste projeto com a Mercedes-Benz: aproveitando a rápida comunicação da internet, produziu vídeos, fez transmissões ao vivo, tudo no ritmo dinâmico do universo do Facebook, do Youtube e das demais redes sociais.

Buscando interação com os entrevistados, a Mercedes-Benz abriu um canal do projeto com seu Serviço de Atendimento ao Cliente. Algumas dúvidas já foram esclarecidas e todos os comentários feitos pelos entrevistados sobre produtos e serviços serão encaminhados para a montadora. A ação acontece no fechamento do ano em que a montadora alemã completa 60 anos de presença no Brasil.

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PB Lopes