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Cearenses confiam nos Euro 5

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Claudia Albuquerque

A queda nas vendas de caminhões registrada neste início de ano não vai atingir o Ceará, acredita José André Varela, diretor da Ceará Diesel, que representa a Mercedes-Benz na região de Fortaleza. “Temos obras do PAC, da Copa do Mundo e investimentos do governo que irão manter o crescimento do Estado”, segundo ele. “Não temos tido dificuldades para vender os caminhões Euro 5.”

Foi nesse clima animado que a Mercedes-Benz levou, pela segunda vez, seu Circuito Ceasa a Fortaleza, oferecendo caminhões com preços e condições especiais a comerciantes da Ceasa local.

Mauro de Souza Uchoa, o “rei do chuchu”, apaixonou-se pelo Accelo

Um dos que se interessaram foi Antonio Mauro de Souza Uchoa, o Mauro Capim, 50 anos, permissionário há 33 anos da Ceasa, o “rei do chuchu”. Ele tem 20 caminhões, na maioria Mercedes-Benz 1620, 1318 e 710. Tem até uma oficina para eles.

No final de janeiro, Mauro Capim quis comprar seis Mercedinhos com motores Euro 3, aproveitando o preço. Foi até a Ceará Diesel e, após conhecer o Accelo 815 com motor Euro 5, mudou de ideia. “Achei o caminhão bem mais moderno e me apaixonei. Mudou tudo nele, é um novo caminhão.”

O custo da manutenção e o uso do Arla 32 (ureia) não preocupam Mauro. Seu relacionamento com a concessionária é suficiente para lhe dar confiança de que fez um bom negócio.

A CB Distribuidora, representante Coca-Cola no Ceará e na Bahia, também apostou no novo. Preferiu a linha 2012 da Mercedes-Benz, em vez de aproveitar os preços dos últimos Euro 3. Comprou oito Atego 1719 e um Accelo 815.

Segundo o diretor administrativo da CB, Luís Cláudio Brasil, o valor de revenda pesa na decisão pela frota exclusiva Mercedes-Benz. “Vendemos nossos caminhões com cinco anos por apenas 20% a menos que o valor da compra.” O uso de Arla 32 e diesel S50 também não é problema. A empresa abastece a frota dentro de casa, e já utiliza o diesel S50 em todos os seus caminhões.

Os novos veículos prometem ser mais econômicos na operação e na manutenção. Brasil conta que esse é o objetivo permanente da CB: as despesas com manutenção caíram 60% em oito anos. Hoje, o custo por quilômetro está em R$ 0,05 no Ceará e R$ 0,12 na Bahia.

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