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Entidades elaboram tabela de custo para cargas indivisíveis

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revista-carga-pesada-carga-indivisivelNelson Bortolin/Revista Carga Pesada

O Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) e a NTC&Logística elaboraram uma tabela referencial de custo para o transporte de cargas indivisíveis (ver abaixo). Ela traz os custos das principais configurações utilizadas na atividade: três cavalos mecânicos e cinco semirreboques.

A equipe de técnicos que desenvolveu o trabalho estabeleceu uma fórmula que leva em conta o custo das diárias dos cavalos e do semirreboques, bem como o custo do quilômetro rodado de cada um deles, a distância percorrida e o número de dias utilizados. Também leva em consideração o custo de escolta.

o engenheiro Antonio Lauro Valdívia Neto, da NTC&Logística, faz questão de ressaltar que não se trata de tabela de frete, mas de referências de custo. “Tanto que não colocamos nem margem, nem impostos. Estamos apenas referenciando custos. Quanto cada um quer ganhar é problema de cada um”, afirma.

Valdívia conta que chegar ao custo do transporte de carga indivisível é bem mais complicado do que fazer o mesmo nos segmentos de lotação e carga fracionada. “São muitos detalhes e muitas as configurações utilizadas. Nós escolhemos as principais. Ainda teremos de aperfeiçoar a tabela, mas acho que o resultado até agora já está de bom tamanho”, analisa. Segundo ele, as duas entidades estão abertas para sugestões que possam contribuir com o aperfeiçoamento da tabela.

Antonio Carlos Silveira, diretor Financeiro da Nextrans, afirma ser “extremamente importante” que o setor tenha parâmetros para formação de preços.  “No nosso segmento, a formação de preços é mais difícil porque está sujeito a muitas variáveis, como taxas, licenças, pagamento de escolta. Por isso, essa tabela vai nos ajudar muito.”

CENÁRIO

Silveira conta que as empresas do setor têm sofrido muito com a crise econômica e tiveram de “trabalhar fortemente” na redução de custos para se manter. “O maior impacto sobre a atividade foi o fato de a Petrobras ter parado de fazer investimentos. Sentimos também a suspensão de um projeto de construção de mais 10 hidrelétricas no Norte do País”, afirma. As usinas eólicas, segundo ele, têm sido a salvação das transportadoras de cargas indivisíveis.

Questionado sobre as perspectivas para 2017, o diretor diz acreditar em uma “melhora discreta” da situação econômica. “Esperava que nesta altura do ano, o cenário fosse mais promissor.Infelizmente há uma lentidão nas medidas tomadas pelo governo para a retomada do crescimento. Não é tão simples, não é tão fácil, depende de muita vontade política”, lamenta.

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