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Governo reforça ações para manter trafegabilidade na Rota da Soja, no Pará

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Contêineres servem de escritório para as equipes que atuam na BR-163 durante o período de chuvas

O Ministério dos Transportes anunciou ter enviado três contêineres esta semana ao Pará como parte dos equipamentos empregados na força-tarefa para assegurar a trafegabilidade e a segurança rodoviária nos dois trechos não pavimentados da BR-163/PA, durante o período das chuvas intensas na região, conhecido como inverno amazônico – 59 quilômetros em Novo Progresso e mais 31 entre Santa Luzia e Trairão.

Milhares de caminhões passam pela região levando soja para ser exportada pelos portos do Pará. No ano passado, caminhoneiros viveram situação dramática no local. Veja no vídeo.

Segundo o Ministério dos Transportes, dos 710 quilômetros entre a divisa do Mato Grosso até os portos do Arco Norte, 620 estão pavimentados. Nesta operação, iniciada em campo no dia 15 de dezembro, o DNIT conta com o apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal.

Os contêineres vão funcionar como escritórios de suporte às equipes de campo que monitoram diariamente a rodovia e ficarão em Moraes Almeida, com o destacamento do Exército, no Ponto de Controle de Trânsito (PCTran) instalado neste município. Containers como esses foram usados pelo Exército em operações no Haiti, de apoio à reconstrução do país, após o terremoto que devastou a ilha. Outros escritórios de apoio estão localizados nos PCTrans de Novo Progresso, Bela Vista do Caracol e Campo Verde.

O trecho da BR-163 localizado entre Novo Progresso e o distrito de Campo Verde (km 30), com 398 quilômetros de extensão, foi dividido em três segmentos, nos quais foram instalados os quatro PCTrans. Cada PCTran possui destacamentos de trânsito e de inspeção e conta com os seguintes equipamentos: retroescavadeira, caminhão carroceria, caminhão tanque, trator agrícola, motoniveladora, escavadeira hidráulica, cavalo mecânico com reboque, grupo motogerador, sistema de iluminação e dispositivos de sinalização viária.

De três em três horas, segundo o Ministério, a equipe de inspeção de cada PCTrans percorre o trecho sob sua responsabilidade para avaliar a trafegabilidade e a necessidade de execução de serviços de manutenção preventiva na pista. Em casos de emergência, esta equipe comunica os agentes de trânsito dispostos em pontos específicos, que fazem a interdição parcial ou total da rodovia, iniciando, se necessário, a operação pelo sistema Pare e Siga. Por este sistema, utiliza-se apenas um dos lados da pista, alternando os sentidos do tráfego para dar vazão a todos os veículos.

Todas as ações realizadas pelos destacamentos de inspeção e de trânsito, de acordo com o Ministério, são transmitidas ao Centro de Controle Operacional (CCO), instalado no km 30 (Campo Verde). O CCO envia estas informações para as equipes em Brasília, que editam ao menos dois boletins diários sobre as condições de trafegabilidade da rodovia.

OBRAS – A maior parte da BR-163 está pavimentada desde Mato Grosso até o Pará, restando poucos trechos em obras. Foram investidos R$ 1,37 bilhão para pavimentar 620 quilômetros do total de 710 quilômetros da rodovia no Pará. Os cerca de 90 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, que estão em andamento. No período de chuvas intensas, devido à impossibilidade de executar o asfaltamento da pista, as obras concentram-se em serviços de manutenção, para garantir a trafegabilidade na rodovia. São realizadas ações de recomposição do revestimento primário da pista e obras de drenagem, além de colocação de rocha.

As condições de trafegabilidade do trecho podem ser conferidas clicando aqui.

Fonte: Ministério dos Transportes

Truckscontrol
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1 comentário

  1. Welligton da Torre on

    Agora via, veremos se somente isso é o suficiente, pois essa parte ada 163 sempre foi o “fragelo” de caminhoneiros. enquanto não concluir o asfaltamento ainda há muito caminhão quebrando e atolando nesse trecho!

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