No rodotrem de nove eixos o modelo 2651 tem feito de 2 a 2,1 quilômetros por litro
Revista Carga Pesada
A Cereal Log, de Rio Verde (GO), adquiriu 15 Mercedes-Benz Actros 2651 para transportar a safra recorde deste ano. A performance do caminhão tem agradado a diretoria a empresa que faz transporte, armazenagem e ainda industrializa soja e milho no sudoeste do estado. Segundo o motorista Ivan Aides Cassemiro Lobo, a média tem sido de 2 a 2,1 quilômetros por litro no rodotrem de 9 eixos, uma ótima performance para ele que trabalha com comissão de 8 por cento sobre o faturamento líquido. Nos Actros que tracionam bitrem de 7 eixos, a média está na faixa de 2,3 a 2,4 quilômetros por litro, também segundo relatos de motoristas e do gerente de logística, Paulo Peres.
Leoncini, da Mercedes-Benz, e Evaristo da Cereal Log
Operando tanto em asfalto quanto em estradas de terra, a Revista Carga Pesada acompanhou, a convite da Mercedes-Benz, uma viagem de 45 quilômetros e pode constatar: num trecho de aclive em estrada de terra, o MB Actros manteve-se em quinta marcha na faixa de 1000 a 1300 giros tracionando 50 toneladas de carga líquida num rodotrem de 9 eixos com Peso Bruto Total de 74 toneladas. (CLIQUE AQUI E VEJA VÍDEO)
“Concorremos com grandes grupos nacionais e estrangeiros, para sobreviver precisamos buscar eficiência. Pesquisamos várias marcas e o Actros foi a melhor opção de compra. Tudo que foi prometido pela Mercedes-Benz e pela concessionária Rodobens, foi cumprido”, disse o fundador da Cereal Log, Evaristo Barauna.
“Ficamos impressionados com a força do motor de 510 cavalos do modelo 2651, sua capacidade de carga, qualidade e robustez, o que nos levou a adquirir 15 unidades há cerca de um ano”, explicou. A empresa, que cresceu 10% em 2016, está projetando um crescimento de 23 por cento para este ano.
Por atuar também na área industrial, o leasing operacional foi a opção de aquisição da Ceral Log. “Como trata-se de um aluguel, o valor investido não aparece como endividamento no balanço da empresa, que fica mais enxuto, e ainda permite a dedução no Imposto de Renda”, argumentou Baraúna.
Os novos Actros fazem parte de uma frota própria do Grupo Cereal de 65 veículos, a maior parte graneleiros, além de tanque para transporte de óleo de soja gomado e silos de ração. São utilizados na interligação das áreas de produção agrícola com os dez armazéns gerais da empresa e suas unidades industriais, num raio de 200 km, quando operam em vias não pavimentadas. Também percorrem longas distâncias rodoviárias no transporte de grãos e outros produtos para os portos de Paranaguá, no Paraná, e de Santos, no litoral paulista.
Os cavalos mecânicos Actros 2546 6×2 e 2646 6×4, para transporte rodoviário de carga, são equipados com motor de 460 cv de potência. A eles junta-se o Actros 2651 6×4 com 510 cv. O motor é o Mercedes-Benz OM 460 LA, de 13 litros e 6 cilindros em linha.
Um grande diferencial do Actros no mercado brasileiro é a capacidade do seu tanque de combustível, que pode chegar a 1.080 litros, a maior capacidade do mercado no segmento 6×4, o que representa mais autonomia.
“O compromisso estabelecido no slogan ‘As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve’, está sendo cumprido à risca, ganhando o reconhecimento e a confiança do mercado. E isso vem ocorrendo não somente no Centro-Oeste e no agronegócio, como em diversas outras regiões e atividades, como acontece no transporte de cargas frigorificadas, combustíveis, produtos químicos, cegonheiro e porta-container. Ou seja, o Actros é um caminhão cada vez mais preparado para a realidade do transporte desse imenso País de dimensões continentais”, avaliou Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
CLIENTE – Fundado em 1981, na cidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, o Grupo Cereal é uma empresa de capital nacional muito bem colocada em tradicionais rankings da Revista Exame. Ela é a 10ª melhor empresa do ramo de óleos, farinhas e conservas de todo o Brasil. É também a 28ª maior do agronegócio das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste; a 44ª maior empresa do Centro-Oeste e a 189ª maior empresa do agronegócio brasileiro.
Com mais de 400 colaboradores, conta com duas unidades industriais de esmagamento de soja (capacidade total de 3 mil toneladas por dia), além de uma fábrica de rações para bovinos, equinos, suínos e aves (350 toneladas por dia), um complexo para produção de soja desativada (220 toneladas por dia), além de fazendas produtoras de grãos e pecuária.
O Grupo Cereal utiliza 10 armazéns gerais em Goiás, sendo 7 próprios, com capacidade total de 261 mil toneladas e localização estratégica junto às áreas de produção. A empresa responde por 4% da produção de soja do estado e por 1% da produção de milho.
Entre as commodities produzidas pelo Grupo Cereal destacam-se o farelo de soja para rações na pecuária e na criação doméstica de animais, óleo degomado para uso industrial (biodiesel, óleo de cozinha, indústria de comésticos e outros) e soja desativada para produção de soja integral, produto de alto valor energético de ampla utilização no mercado.
