DAF - Oportunidade 2024

Um Mercedinho com capacidade de médio

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Ralfo Furtado

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“Ele é bastante confortável, e o freio motor é ‘top'”, avalia Gláucia, motorista da Braspress

Com cabina e as dimensões compactas de um caminhão leve e plataforma e a capacidade de carga de um médio, o Mercedes-Benz Accelo 1316 6×2 com terceiro eixo e suspensor originais de fábrica se apresenta como uma nova solução para a distribuição urbana de cargas e mercadorias.

Atendendo a uma sugestão da área de imprensa da Mercedes-Benz, convidamos a Braspress, tradicional empresa de coleta, transporte e entrega de encomendas, para testar o veículo. Famosa por empregar grande número de mulheres motoristas, desta vez contamos com a colaboração da profissional do volante Glaucia Ascencio escalada pela empresa para o teste (foto).

Durante uma hora e meia na manhã do dia 3 de maio, acompanhados por técnicos da Mercedes-Benz, colocamos o caminhão lastreado com mais de 12 mil quilos para rodar nas ruas próximas à sede da Mercedes-Benz do Brasil, em São Bernardo do Campo, na vizinha cidade de Santo André e num trecho da Rodovia Anchieta, entre São Paulo e Riacho Grande. No percurso de 55,6 quilômetros o Acello registrou, na tela do computador de bordo, um consumo médio de 4,7 km por litro de diesel.

O caminhão estava com lastro de 12.540 kg de sacos de areia e fez bonito em todas as saídas e subidas. “Ele sai fácil, estica bem em segunda e não perde potência”, disse Glaucia, que tem 29 anos e é motorista dos caminhões da Braspress, inclusive carretas estradeiras, há 10 anos. Ela tem três filhos, de 9 anos, 5 e 1,5, que já adoram caminhões. “Eu sou de uma família de caminhoneiros, dirijo caminhão desde os 13”, conta a moça, com orgulho. “É uma pena que é uma profissão abandonada e sem união da categoria, mas eu sou feliz porque faço o que eu gosto”, ensina.

“Ele é bastante confortável, o computador de bordo informa tudo que o motorista precisa saber – distância percorrida, consumo médio, tempo de operação – e o freio motor é ‘top’, não é preciso pisar no freio quase nunca e isso ajuda muito a reduzir o consumo de combustível”, avalia Glaucia sobre o Accelo trucado. “Mas o que é muito legal mesmo, é que ao bascular a cabine e ter acesso ao motor para manutenção, você não só pode ligar e desligar o motor em um botão no próprio motor, sem precisar subir na cabine, como também mexe na entrada de ar direto no racorzinho – o 1620 não tem isso”, explica a motorista, comparando com o modelo que dirigia antes na “firma”. (veja no vídeo imagens a respeito deste recurso).“Agora eu dirijo um HR 710 ou um toco grandão, um Atego 1419”, segundo ela, geralmente das 8h às 18h, mas já aconteceu de precisar ficar ao volante até 23h. “Eu adoro, gosto mais de estrada, mas cidade também é bom, é só me dar um brinquedinho desses na mão”, diz.

Segundo Wilson Baptistucci, Engenheiro de Produto da Mercedes-Benz do Brasil, o Accelo 1316 6×2, com PBT de 13 toneladas, leva 800kg a mais de carga na comparação com caminhões médios de outras marcas e tem uma plataforma de carga 200 milímetros menor em relação a um caminhão médio, o que facilita o trabalho de carregar e descarregar. “O motor de 4,8 litros com torque de 610 Nm é o mais potente da categoria e o custo de manutenção é 35% menor que o dos caminhões médios da concorrência”, afirma o engenheiro.

Esse tipo de informação não deu para a Glaucia conferir em uma hora e meia de rolê nas imediações da Anchieta, mas ela gostou do desempenho no trânsito: “Pelas dimensões, ele não entope na cidade, o câmbio é curto e, na estrada, a sexta marcha é uma jogada mais longa, não é um veículo que fica te pedindo marcha”.

O Accelo 1316 6×2 é um caminhão que chegou em 2015 para atender às exigências da mobilidade urbana. “Devido às dimensões compactas, ele é extremamente ágil no trânsito, sendo ideal para circulação nas vias cada vez mais restritivas das grandes cidades. E o que é melhor, ele pode levar mais carga a cada operação de transporte”, ressalta Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.  “Dessa forma, asseguramos maior rentabilidade para os nossos clientes”.

“Nós criamos uma nova solução para distribuição urbana de cargas e mercadorias, com a versatilidade do leve e a produtividade do médio”, completa o engenheiro Baptistucci. “Aprovado”, diz Glaucia.

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1 comentário

  1. Muito bom o caminhãozinho,. porém tem uma péssima cabine em matéria de ergonomia! Não dá para modificar a inclinação do banco e o espaço é muito ruim. Em caso de precisar de pernoitar nele a coisa fica inda mais complicada, mesmo sabendo que é um veiculo urbano existem algumas situações em que é preciso fazer uma entrega mais longe e ai a coisa fica feia, pois a solução seria pousar em um hotel ou semelhante, mas isso em quase a totalidade dos casos não é aconselhável pois o motorista tem de ficar de guardião da carga. Quem sabem essa cabine poderia oferecer mais conforto em novas edições!

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